Objetivo é entender as necessidades e dificuldades atuais dos grupos e propor parcerias
A Itaipu Binacional promoveu na manhã desta terça-feira (27), em Foz do Iguaçu (PR), um diálogo com os pescadores das colônias e associações da pesca profissional e aquicultura da região do reservatório. O objetivo do encontro foi levantar informações sobre o trabalho desenvolvido por eles no lago, com dificuldades e oportunidades, visando ações de apoio da empresa ao setor em curto, médio e longo prazo.
O evento foi organizado por meio de dez mesas redondas que reuniram pescadores e um técnico da Binacional. Cada grupo debateu um tema previamente sugerido buscando apontar necessidades e soluções para o assunto. A cada período os técnicos mudavam de mesa para levar os temas a todos os presentes.
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Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, é importante que a empresa mantenha conversas com os grupos que desenvolvem atividades ao longo da sua área de influência para criar parcerias que sejam benéficas. “Essas pessoas sobrevivem da pesca e eles se preocupam muito com o meio ambiente, pois a manutenção do rio e a qualidade dos peixes que pescam estão muito ligadas à qualidade da água. Então os pescadores passam a ser verdadeiros parceiros da Itaipu para a manutenção do lago”, disse.
Segundo o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, as informações coletadas nas mesas farão parte de um diagnóstico para estabelecimento de políticas e ações que garantam uma melhora na vida das famílias que vivem da pesca no reservatório. “Com os dados socioeconômicos e as necessidades que eles nos trazem podemos desenvolver políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dos pescadores. Nos interessa formar um radar vivo ao redor do lago e fazer com que os pescadores, além de terem sua renda, sejam parceiros na preservação ambiental e nos cuidados com a mata ciliar.”
Participaram das rodas de conversa 56 pescadores que expuseram seus principais pedidos, como investimentos em infraestrutura nas áreas de pesca, apoio da empresa na integração entre as comunidades e suporte para atendimentos à legislação e demandas sanitárias, entre outros. “Itaipu já está colaborando com a gente faz tempo. Tenho esperança de melhorar ainda mais com esse diálogo, pois reunir todos os presidentes de colônias é muito bom”, destacou Ademar Vargas, de Itaipulândia.