A Itaipu Binacional realizou nesta segunda-feira (25) o terceiro leilão de imóveis da Vila A neste ano, alcançando a maior arrecadação de 2025. Dos 25 imóveis ofertados, 21 foram arrematados, resultando em mais de R$ 7,5 milhões em receita.
O evento reuniu mais de 50 participantes presencialmente e também contou com ofertas online. No total, 84% dos lotes foram vendidos.
Segundo o diretor administrativo da Itaipu, Iggor Gomes Rocha, o resultado do leilão beneficia diferentes setores da comunidade. “Para a cidade de Foz do Iguaçu é ocupação de espaços vazios, e é receita tributária na transmissão e no uso do bem (IPTU); para os arrematantes é um lar ou, pelo menos, um investimento; e para pessoas vulneráveis, ainda, é o direito à moradia, pois todo o valor arrecadado se reverterá em habitações de interesse social. É dessas medidas que podemos dizer que todos saem ganhando.”
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Entre os compradores estava o casal Flávio Renato Borges Monteiro e Daniela Pereira Monteiro, que arremataram uma casa próxima de onde já moram de aluguel. “É uma região que nós gostamos, é agradável, é próxima dos nossos familiares e do núcleo que a gente quer viver… sair a pé vai facilitar a vida. Ficamos felizes, gostamos da aquisição”, contou Flávio.
No leilão, o imóvel com menor preço inicial de R$ 196.800,00 foi arrematado por R$ 220.000,00. Já o lote de maior valor foi vendido pelo preço de avaliação, pouco acima de R$ 533 mil. Outro destaque foi uma casa que saiu de R$ 389.775,00 para R$ 500 mil, acréscimo de quase R$ 111 mil.
A arrecadação será destinada ao Projeto Moradias, parceria entre Itaipu, Itaipu Parquetec e FozHabita. A iniciativa busca reassentar famílias que vivem em áreas de risco. As primeiras 52 casas devem ser entregues em breve na Vila Brás, próxima ao Rio Poty, em área considerada de preservação permanente.
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