Itaipu vai impulsionar construção de moradias populares em Foz do Iguaçu

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Fotos aéreas da Vila A. Crédito: Kiko Sierich/PTI

Valor arrecadado com leilão de imóveis desocupados vai reduzir déficit habitacional da cidade

A Itaipu Binacional vai realizar um leilão para venda de um lote com 48 imóveis desocupados na Vila A, com o objetivo de impulsionar a construção de moradias populares e promover ações sociais. Essa iniciativa faz parte dos contínuos esforços da empresa em otimizar a gestão de seus ativos imobiliários, direcionando os recursos para projetos que beneficiem pessoas em situação econômica vulnerável, em consonância com as diretrizes do Governo Federal.

Este será o segundo lote de imóveis desocupados leiloados pela Itaipu em menos de dois anos. O primeiro leilão ocorreu em dezembro de 2021, com a venda de 17 imóveis. O edital está em fase final de elaboração e será divulgado em breve. O leilão está previsto para o 1º de agosto.

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A Itaipu acredita que investir em Foz do Iguaçu em parceria com a Prefeitura é essencial para fortalecer a economia local e promover o bem-estar social e ambiental. Por esse motivo, os recursos com a venda dos imóveis serão direcionados prioritariamente para a construção de moradias populares, levando em consideração o déficit habitacional de Foz, onde a Usina está localizada.

O diretor-geral brasileiro, Enio Verri, e o diretor administrativo, Iggor Gomes Rocha, já se reuniram com o prefeito Chico Brasileiro, a diretora-superintendente do FozHabita, Elaine Anderle, o secretário de Administração, Nilton Bobato, o secretário de Diretos Humanos, Ian Vargas, e a diretora de Direitos Humanos, Mazé El Saad, para discutir a elaboração dos projetos.

Paralelamente, a Itaipu está empenhada em encontrar alternativas legais para alienar os imóveis ocupados por terceiros.

Em relação ao tema, Verri ressalta que a empresa reconhece a importância de agir de acordo com a legislação vigente e está comprometida em apresentar uma proposta que seja aceitável para todas as partes envolvidas, considerando a sensibilidade das demandas dos moradores atuais desses imóveis. “Estamos empenhados em encontrar uma solução justa e equilibrada para todas as partes interessadas”, afirma.

Para Gomes Rocha, “é importante ressaltar que a Itaipu está aberta ao diálogo e busca o entendimento mútuo, levando em conta o bem-estar da comunidade e os interesses coletivos”.

A proposta para a venda dos imóveis ocupados será submetida à análise da Diretoria Executiva, composta por representantes do Brasil e do Paraguai. Após essa etapa, precisará ser aprovada pela ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional) e pela ANDE (Administración Nacional de Electricidad), antes de ser analisada pelo Conselho de Administração da Itaipu. Esse processo demandará tempo devido às instâncias e deliberações necessárias.

A Itaipu entende que a desmobilização dos imóveis é necessária, uma vez que essas casas já cumpriram sua função original. Desde 2004 até o momento, foram alienados 1.401 imóveis residenciais nos conjuntos habitacionais A e B. Ainda restam 905 imóveis para alienação, dos quais 93 estão vagos. Além disso, há outras 812 casas habitadas aguardando a conclusão dos estudos para serem alienadas.

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