É a primeira vez que a empresa chama a comunidade para ajudar na definição dos temas estratégicos. Consulta fica aberta até 22 de maio.
A elaboração do Plano Estratégico da margem brasileira de Itaipu terá a participação da comunidade externa. É a primeira vez que a medida é adotada na história da empresa. A consulta pública já está aberta e ficará disponível na internet até o dia 22 de maio. Para participar, basta clicar AQUI.
São apenas seis perguntas, incluindo a identificação da pessoa (que é facultativa). Entre as questões, o participante é convidado a responder o que ele espera de Itaipu e quais os temas deverão orientar o trabalho da empresa. As respostas vão ajudar Itaipu a planejar a gestão para os próximos anos.
A primeira etapa da elaboração do Plano Estratégico já foi concluída, com a participação dos empregados. De acordo com o gerente da Divisão de Planejamento Empresarial (PEPL.GB), Gustavo Leite Alvarenga, a iniciativa de ouvir a comunidade externa é “fruto das novas diretrizes da empresa, que visam maior efetividade das ações da Itaipu na região”.
Desde que assumiu o cargo, em fevereiro de 2019, o diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna, iniciou um amplo processo de reestruturação da empresa e adotou uma política de austeridade para viabilizar o financiamento de grandes obras públicas, que ficarão como legado para Foz do Iguaçu e região.
Os investimentos de Itaipu incluem a construção da nova ponte entre Brasil e Paraguai (R$ 323 milhões) e a Perimetral Leste (R$ 140 milhões); a ampliação da pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, a duplicação da via de acesso e melhorias no pátio de manobras (R$ 70 milhões); a ampliação e melhorias no Hospital Costa Cavalcanti (R$ 64 milhões); combate ao novo coronavírus (R$ 22 milhões); e apoio a entidades sociais.
As medidas, acentua o diretor, atendem aos princípios da boa administração, previstas no artigo 37 da Constituição Federal: legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência. E vão ajudar a região na retomada do crescimento pós-pandemia de covid-19.