O G1 Paraná informa que a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens em até R$ 19,9 milhões do ex-governador Beto Richa (PSDB), de outras 16 pessoas e duas empresas. Eles são investigados na Operação Integração, que apura crimes como corrupção e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias no Paraná.
A decisão do juiz Friedmann Anderson Wendpa, da 1ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, é da segunda-feira (2). Em nota, o ex-governador afirmou que “jamais se envolveu em qualquer ato de corrupção”.
O ex-governador é alvo de outros bloqueios envolvendo processos nas estadual e federal. Em março, a Justiça Federal mandou bloquear ativos financeiros em até R$ 2 bilhões de cinco das seis concessionárias de pedágios e de diretores das empresas investigados na Operação Integração.
A Operação Integração, que começou no âmbito da Operação Lava Jato, teve duas fases deflagradas.
O bloqueio determinado pela Justiça está relacionado à primeira, que teve como foco irregularidades na Econorte, prendeu o ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior e o ex-diretor da Econorte Hélio Ogama.
Os dois afirmaram, em delação premiada, que havia pagamento de propinas durante a elaboração de aditivos de contratos das concessões.
As investigações apuram a prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato envolvendo os procedimentos de concessão de rodovias federais do Paraná que fazem parte do Anel de Integração.