Lava Jato mira esquema em banco da família de ex-presidente do Paraguai, Horário Cartes

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Banco paraguaio enviava remessas de dinheiro ao Banco Paulista entre 2012 e 2016

O Banco Paulista, principal alvo da 61ª fase da operação Lava Jato, manteve negócios com o Banco Amambay, hoje Banco Basa, que pertence à família do ex-presidente paraguaio, Horacio Cartes.

Entre 2012 e 2016, de acordo com o UOL, remessas de dinheiro vivo foram “importadas” pelo banco brasileiro da instituição paraguaia, e investigações apuram uma possível relação com o esquema de propinas desenvolvido entre a Odebrecht e o banco brasileiro.

O Banco Amambay tem sua história ligada ao doleiro brasileiro Dario Messer, acusado por membros da força-tarefa de ser o “doleiro dos doleiros”. Ele teve sua prisão preventiva decretada há um ano pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. Hoje, está foragido.

Messer fundou uma casa de câmbio que depois se tornou o Banco Amambay. O ex-presidente paraguaio já declarou
que considera Messer um “irmão de alma”.

Banco paraguaio confirma transações
Entre 2012 e 2016, o Banco Paulista importou R$ 14 bilhões, de acordo com investigações da Lava Jato. Boa parte desse dinheiro veio do Banco Amanbay, que confirma os negócios com o Banco Paulista.

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