Lindeiros vão reforçar ao TCU propostas que atendam região na concessão do Parque Nacional do Iguaçu

WhatsApp
Facebook

Prefeito de Capitão Leônidas Marques, Maxuell Scapini, vai representantes as 14 cidades lindeiras em audiência com o ministro Vital do Régo Filho; prefeito Chico Brasileiro participa do encontro virtualmente

Nesta terça-feira, 21, a partir das 14h, o prefeito de Capitão Leônidas Marques, Maxuell Scapini, vai representar as 14 cidades lindeiras em audiência com o ministro Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União, em Brasília. Scapini reforçará as propostas da região pela tarifa diferenciada e participação de 2% na arrecadação do Parque Nacional do Iguaçu na nova concessão pretendida pelo ICMBIo e Ministério do Meio Ambiente.

O TCU analisa a nova proposta de leilão da concessão que depende do aval do tribunal para o seu lançamento. O prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, vai participar da reunião de forma virtual, porque vai coordenar à noite a primeira reunião da segunda edição do Orçamento Participativo. Acompanha a audiência de Scapini em Brasília, a deputada Luísa Canziani e o deputado Toninho Wandscheer, coordenador da bancada paranaense no Congresso Nacional.

“Uma concessão pelos próximos 30 anos deve contemplar o desenvolvimento das regiões oeste e sudoeste. Essa concessão deve pressupor, além da defesa, proteção e o uso racional do parque, projetos e incentivos compartilhados com as 14 cidades do seu entorno”, diz Chico Brasileiro.

Ao ministro Vital do Rêgo Filho, o prefeito de Capitão Leônidas Marques vai entregar carta em que os lindeiros reiteram oito propostas já apresentadas. Entre elas, a aplicação de tarifa diferenciada aos moradores da região, visitantes brasileiros e do Mercosul e a destinação de 2% da arrecadação bruta da nova concessionária na divulgação do parque.

Questão de justiça

Em artigo publicado na imprensa, a deputada Luísa Canziani defende que as iniciativas para preservação do parque precisam ser valorizadas. “Estamos trabalhando para corrigir esse erro histórico com os municípios lindeiros. E, com a renovação do contrato de concessão, temos a oportunidade – e o dever – de fazer justiça”.

“E é neste sentido que estamos trabalhando, junto à bancada federal, à presidência da Câmara dos Deputados, e nos ministérios para garantir que a população da região receba alguma contrapartida em investimentos por parte do novo concessionário do parque. Não vamos permitir que essa injustiça histórica perdure por mais vários anos e que os municípios continuem a arcar sozinhos com os impactos negativos da preservação do parque”, afirma.

O edital deve prever, segundo Luísa Canziani, que a população receba algum apoio por colaborar com a preservação ambiental. “Benefícios que podem ser revertidos, por exemplo, em infraestrutura nos municípios, como a instalação de brigadas de combate a incêndios, em programas de preservação de nascentes, melhorias nas rodovias e na construção de hospitais e escolas”.

Mais notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *