A interação faz com que a Lógica de Programação fique mais evidente no dia a dia para os alunos em Foz do Iguaçu e Medianeira
Desde o início de 2021, os alunos do Colégio Caesp, em Foz do Iguaçu e Medianeira, participam da inovadora aula de LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO.
Depois de uma visita a sede do Google em Cambridge – EUA, o Diretor Geral do Caesp, Prof. Dr. Fábio Prado percebeu a importância de preparar nossos alunos para o futuro. “Oferecemos aos nossos estudantes o que precisam para serem diferentes, serem mais”.
Após muito trabalho, e mais de um ano de preparação, o Colégio passou a transferir os novos conhecimentos aos estudantes. “As aulas são voltadas a ensinar uma maneira de pensar logicamente para estipular sequências de passos para a resolução de um problema, a criação de um software, a aplicação em todas as áreas do conhecimento, seja humanas, exatas ou biológicas”, explicou o Diretor Prof. Martin Engler.
INTERDISCIPLINARIEDADE
O conhecimento em LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO transcendeu as aulas da disciplina e “invadiu”, de certa forma, o cotidiano dos alunos e as aulas vizinhas, uma delas foi a aula de Física.
As aulas de LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO e Física não são integradas, isto é, não são ministradas pelo mesmo professor ou têm, necessariamente, o mesmo tema a ser abordado. Enquanto as aulas de LP utilizam uma certa linguagem de programação para que os alunos consigam assimilar o conteúdo e desenvolver programas simples, as aulas de Física criam maneiras de levar o aluno à compreensão dos fenômenos da natureza.
Os cálculos em Física envolvem alguns processos mecânicos que alguns alunos têm dificuldade em assimilar, como a conversão de unidades físicas. Para resolver problemas de física, tanto na vida real, quanto em questões de vestibular, o conhecimento e domínio dessas conversões é primordial. “São contas como multiplicar ou dividir um número. Entretanto, nota-se que os alunos têm dificuldade para lembrar ou entender o porquê estão multiplicando ou dividindo determinado valor”, comentou o professor Pedro Ribeiro
Ribeiro contou que, com isso em mente, surgiu a ideia de criar programas que façam este tipo de conversão. “Para desenvolver o programa, os alunos precisarão utilizar a lógica e linguagem de programação; para saber o que estão programando, necessitarão entender a física que se desenvolve ali; finalmente, com o programa pronto, precisarão testar para verificar se o programa está recebendo as variáveis corretamente e calculando-as de acordo com o que se espera”, pontuou.
Assim, a interação entre as disciplinas fica clara: os alunos aprendem as conversões de unidade enquanto aprendem a utilizar as funções de LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO. “Este, imagino, é só o começo”, finalizou o Professor Pedro.