O Pint of Science volta a Foz do Iguaçu nos dias 8, 9 e 10 de setembro em formato online. As lives no Youtube têm o objetivo de preservar o distanciamento social, em razão da pandemia da covid-19.
Além de Foz, outras 72 cidades, das cinco regiões do Brasil, serão anfitriãs do evento considerado o maior festival de divulgação científica em bares e restaurantes do mundo. No total, 11 países realizam o festival online.
Nesta terceira edição do Pint na fronteira, o festival recebe pesquisadores, professores e profissionais de Foz do Iguaçu, além de convidados de outras regiões do País. As conversas falarão sobre temas como saúde mental na pandemia, a crise das democracias e sexualidades nas artes. As lives serão transmitidas no canal do Pint of Science Brasil no YouTube e contarão com o apoio de bares que sediariam o evento presencial em 2020. Eles farão promoções especiais de delivery durante as lives.
As lives do Pint Foz começam às 18h30, em preparação ao Pint of Science Brasil, que acontece nas mesmas datas, a partir das 20h. A organização do evento nacional vai lançar um manifesto em apoio à ciência, principalmente em um ano em que o conhecimento científico e o papel das universidades assume importância estratégica no combate à pandemia de covid-19. “Investimento ou morte” defende o fim do contingenciamento das verbas à ciência e uma maior valorização das pesquisas por parte do governo e da sociedade.
Programação:
08/09 – 18h30 Doenças mentais: a epidemia invisível
Na primeira noite do Pint Foz, as convidadas tratarão sobre o desafio de preservar a saúde mental durante a pandemia, momento no qual a ansiedade e a depressão ficam mais evidentes. Junto com estas duas enfermidades, o suicídio compõe uma epidemia invisível ao longo do séc. XXI. As convidadas são Adriana Chalita, médica psiquiatra e professora da UNILA, e Guaracy Lopes, enfermeira e psicóloga da Rede Pública de Saúde
09/09 – 18h30 Quem tem medo da democracia?
As convidadas da noite são a professora da UNILA Renata Peixoto de Oliveira, autora do livro “Sem revoluções: os dilemas das democracias neoliberais andinas”, e a professora da UNIVASF, Helga Almeida, Coordenadora do Centro de Estudos em Instituições, Participação e Cultura Política (Politik). As pesquisadoras da área de Ciência Política trazem uma discussão atual sobre o fenômeno que marca as sociedades contemporâneas nos quatro cantos do globo: a crise da democracia liberal. Neste bate-papo, em que se considera o papel das novas mídias, o fenômeno das fake news, a crise de legitimação das instituições políticas e os efeitos da crise econômica mundial, as cientistas políticas também irão sinalizar como o debate sobre a democracia instituiu um sólido campo de estudos desde a filosofia antiga até as análises mais atuais no campo da teoria democrática.
10/09 – 18h30 Bicha, sapatão e os olhos da arte para o mundo queer
Nesta noite, as convidadas irão debater as representações de gênero a partir da arte e da ciência – subjetividade e objetividade – além do arcaico e rompendo com a visão ocidental de gênero: como reinventamos nossas identidades e tornamo-as possíveis, provocado pela expressão artística ou por comprovação e evidências científicas? Participam da live as pessoas não binárias Ronald Canabarro, pesquisadora na área de gênero e sexualidade e da historiografia LGBTI, e Yuri Amaral, artesão gráfico, professor, drag queen, quadrinista e escritora.
Da assessoria