Mais 150 policiais chegam a Ciudad del Este para reforçar fronteira

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Helicópteros e barcos patrulham o rio Paraná para evitar a entrada de clandestinos e contrabando de mercadorias(Foto: Foto: Edgar Medina/UE)

De sexta para sábado o governo paraguaio identificou e prendeu mais 20 pessoas que atravessaram o rio Paraná em Foz do Iguaçu e Hernandárias para retornar ao país. Mas as autoridades estimam que cerca de 30 pessoas cruzam o rio Paraná todos os dias para voltar ao país ou transportar mercadorias contrabandeadas. 

Somente na tarde deste sábado (30) foram detidos Khaled Dib Mahrmar, Bashar Al Barban, Cleverson Pinheiro de Souza, Wagner Oliveira, Rhaman Safa Abul, Daario Cubas, Junior Aguinagalde Villalba e Pedro Gaona  González. 

As pessoas apreendidas são levadas aos albergues para fazer a quarentena obrigatória. A promotora de justiça Estela Ramirez, criticou a Prefeitura Naval da cidade: “os marines deveriam garantir a nossa segurança e não colocar nossas vidas em risco”, disse ela ao jornal Última Hora. 

Estela afirmou que o Ministério Público investiga denúncias sobre o pagamento de propina para cruzar a fronteira. “Nós estamos investigando as denúncias que recebemos e vamos processar quem  estiver envolvido”. O MP também investiga o vai e vem ilegal de comerciantes de CDE que moram em Foz do Iguaçu. 

Segurança intensificada

A Polícia Nacional de Alto Paraná também intensificou a fiscalização para evitar o descumprimento das normas da chamada “quarentena inteligente” e a entrada ilegal de pessoas na fronteira.

Neste sábado mais 150 policiais chegaram a Ciudad del Este para endurecer o controle. Os novos policiais fazem parte do Grupo Lince, Grupo de Operações Especiais, Grupamento Montado e pessoal de apoio dos estados de Caaaguazú e Canindeyú. 

As autoridades de saúde disseram que o Departamento de Alto Paraná é zona de maior risco para sofrer uma explosão de covid-19 porque existe grande número de pessoas procedentes do Brasil que burlam a fiscalização para entrar de forma clandestina. 

O Ministério da Saúde do Paraguai informou que nos primeiros cinco dias de “quarentena inteligente”  foi registrado um aumento de 12% nos casos em Alto Paraná e Departamento Central. Neste sábado havia um total de 135 casos positivos, dos quais 38 estão em quarentena em seus domicílios e 97 distribuídos em albergues. 

O ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, disse que poderá suspender a flexibilização e “fechar tudo novamente”, se a população não seguir as normas da quarentena inteligente. 

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