Make Music 2025 mobilizou 150 músicos, escolas, hotéis e atrativos de Foz do Iguaçu

O Dia da Festa Mundial da Música incluiu festivais de bandas de punk rock/HC e metal, grupos de rap, música barroca, guarani, clássica, MPB, sertanejo e muito mais

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A edição 2025 do Make Music Day em Foz do Iguaçu já entrou para a história como a que mais mobilizou músicos, instituições públicas, estabelecimentos privados e os mais diferentes pontos de apresentações, incluindo atrativos turísticos reconhecidos internacionalmente. O dia da celebração mundial da música este ano foi um ato coletivo e plural de criação, escuta e presença, comemorou o coordenador do evento, o músico e produtor cultural Giovani Fagundes. 

O “Make Music Day” teve origem na França em 1982, com a “Fête de la Musique” e se incluiu por mais de 1.000 cidades em 120 países. Em Foz do Iguaçu, o dia mundial da música começou a ser celebrado em 2023 e busca se tornar uma tradição, envolvendo escolas, músicos locais e internacionais, empresas públicas e privadas e atrativos turísticos. A realização é do Coletivo Cultural (CUFI) em conjunto com a RPC TV e Itai e apoio dos veículos de comunicação. 

“Foram três dias em que mais de 50 locais – entre praças, pistas, teatros, escolas, chácaras, atrativos turísticos, estúdios e casas, se abriram para a música e toda sua pluralidade de gêneros e estilos”, comentou Giovani. De acordo com estimativas, 80% dos CMEIs vibraram com a música. A programação inclui ainda 10 projetos sociais, três estúdios de ensaio e gravação, Teatro Barracão… 

“(…) 15 hotéis e hostels viraram palco, além de pontos turísticos que se tornaram cenários como Cataratas do Iguaçu, Itaipu, Mercado Barrageiro, Marco das Três Fronteiras, entre outros”, contabilizou. Mais de 30 pessoas gravaram em suas próprias casas. “Esse movimento é livre, popular e contínuo, e segue vivo em cada som que toca nas ruas”, ressaltou o coordenador do mega-festival.

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Projeção

As apresentações ao vivo e as gravações realizadas em casa, foram compartilhadas na internet tendo como características as hashtags #makemusicday , #makemusicBrasil e #makemusic3fronteiras , divulgadas pela organização do evento logo nas primeiras horas do dia 21 de junho. “O Make Music Foz 2025 reverberou para o mundo: a transmissão chegou a mais de 120 países, levando nossa fronteira ao centro do mapa sonoro global”, disse Fagundes. 

Como este ano o dia 21 de junho caiu num sábado, a participação das escolas foi antecipada para quarta-feira (18 de junho). O anfiteatro do Colégio Estadual Monsenhor Guilherme, um dos mais tradicionais de Foz do Iguaçu, foi escolhido para receber um grande festival de música com peças teatrais e malabaristas. O dia foi de alegria, diversão e muita descontração para os estudantes e artistas de todas as idades. 

Dia de música

A magia da música no Make Music Day começou com uma apresentação contagiante e envolvente de música, cantigos e danças dos guaranis, povo originário da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A apresentação, a partir das 10h da manhã, ocorreu na Aldeia Tekoha Arapy. 

À tarde a Orquestra Barroca Jesuíta fez uma emocionante apresentação tendo como palco as Cataratas do Iguaçu. “Viemos compartir a música no local que ela herdou. Esta música foi criada aqui”, disse o maestro Carlos Bedoya, que contornou com os arranjos dos maestros Luiz e Ian Szarán. O grupo, formado por 15 jovens músicos, resgata a tradição musical das Missões Jesuíticas e a música barroca. 

O dia foi transferido com apresentações nos estúdios do Jhonny e Polenta, na Itaipu Binacional, Marco das 3 Fronteiras, hotéis e hostals. À noite, bandas de punk/rock e metal da Venezuela, Brasil, Paraguai e Argentina tomam conta do palco do Teatro Barracão. A programação do Make Music 2025 de Foz do Iguaçu terminou no domingo (22) no Mercado Público Barrageiro, com as curitibanas Relespública e Hillbilly Rawhide. 

Reconhecimento

“Encerrado o Make Music 2025 com muita satisfação agradecemos aos apoiadores institucionais que nos ajudaram nos eventos, aos colaboradores. Foz teve o maior Make Music do Brasil”, disse Giovani Fagundes, fazendo um balanço de tudo o que “rolou” no dia 21 de junho. “Conseguimos atingir os números que estavam esperando e já começamos a preparar a edição de 2026”. 

“Só agradeço muito a todos que puderam participar, aos pontos turísticos, principalmente ao coletivo underground que nos ajudou a fazer este evento, ao Itai, que foi desde a primeira vez que apresentamos aqui. Muito além do que apenas um festival, foi uma baita encontro de gerações: jovens, crianças, idosos, famílias, idealizado pelo envolvimento de secretarias, coletivos, associações, produtores, parceiros e público”, concluiu o coordenador geral.

@fozdiario


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