MDB quer reduzir tráfego na Linha Verde, em Curitiba, para 25 minutos

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Com nove intervenções (trincheiras e viadutos) e eliminação dos semáforos, o MDB propõe a redução do tempo – de uma hora para 25 minutos – que os motoristas levam para cruzar os 22 quilômetros de Linha Verde do Atuba ao Pinheirinho.

Esses são os dois eixos da proposta que o presidente estadual do partido, João Arruda, e o arquiteto Luiz Forte Netto apresentaram nesta quarta-feira (8) como parte do plano de governo que levarão na disputa da prefeitura de Curitiba nas eleições de outubro.

“A dura realidade é que a Linha Verde revelou-se ao longo desses anos o maior problema de trânsito da cidade, com engarrafamentos, muita perda de tempo e de paciência, e ainda está em obras. Nesse mês de janeiro e mais nos próximos meses, pode ter certeza: milhares de veículos vão ficar parados nos sinaleiros da Linha Verde, congestionada, com seus milhares de ocupantes perdendo tempo e dinheiro, enquanto ônibus, caminhões, carros e motos aumentam a emissão de poluentes no ar”, disse João Arruda em transmissão pelo facebook.

As intervenções, segundo Forte Netto, custarão R$ 240 milhões e podem ser construídas ai longo de quatro anos. “A eliminação de todos os semáforos dessa via, de ponta a ponta, e a construção de trincheiras e viadutos em nove cruzamentos de localização estratégica para que o tráfego flua mais rapidamente. Obras que podem ser realizadas num cronograma de quatro anos”, disse.

Semáforos – A substituição dos semáforos da Linha Verde, adianta ainda o arquiteto, permitirá que a travessia desta área da cidade, hoje feita em cerca de uma hora, seja reduzida para uns 25 minutos. “Um ganho que virá em benefício não apenas dos motoristas e pedestres que cruzam as pistas da via, mas também dos 290 mil moradores dos mais de 20 bairros abrangidos pela Linha Verde, para não falar de toda a população da capital”.

“Não se trata de algo com custos mirabolantes. Hoje a prefeitura de Curitiba dispõe de uma reserva de R$ 600 milhões anuais destinados a investimento. Com 10% desta soma por amo é possível realizar as intervenções e transformar a Linha Verde numa via expressa que efetivamente cumprirá sua função social de fomentar o desenvolvimento urbano e econômico de amplas regiões da cidade”, completa Forte Netto.

João Arruda diz que com as intervenções e a eliminação dos semáforos, ganha-se tempo e qualidade de vida. “Ganho de tempo e ganho com economia de combustível, redução de poluentes no ar e, principalmente, ganho na qualidade de vida”, completa o pré-candidato a prefeito pelo MDB.

O mês de janeiro, o partido vai debater junto a militância e especialistas problemas e soluções da mobilidade urbana na capital paranaense. Em fevereiro, o tema escolhido é a saúde. Forte Netto, segundo João Arruda, é coordenador e vai sistematizar o plano de governo emedebista.

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