A Itaipu Binacional vai lançar um edital para instalação de placas fotovoltaicas em todas as universidades públicas do Paraná. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, na manhã desta terça-feira (10), em Foz do Iguaçu (PR), durante uma solenidade de apresentação das iniciativas do Governo Federal em parceria com a Itaipu Especiais para o ensino superior do Paraná.
A estimativa é de que cerca de 240 mil pessoas sejam beneficiadas com a instalação das placas fotovoltaicas. Poderão ser contemplados 118 campi de 17 instituições de ensino em todo o Estado, entre universidades federais, universidades estaduais e unidades da Rede Federal de Ensino. O objetivo principal é a redução dos custos com energia elétrica nos campi universitários.
“Queremos parabenizar a Itaipu pela idealização desse projeto depois de conversar com reitores e reitores que pedem por isso. O benefício vai influenciar no orçamento e no custeio das universidades, significando uma grande economia para as instituições. Foi feito um levantamento, pela equipe da Itaipu, do consumo elétrico de cada universidade e uma previsão de gastos com energia elétrica”, são Camilo Santana.
O edital deve ser lançado até o fim do ano para, em 2026, iniciarem os contratos de serviço que serão geridos pela Caixa Econômica Federal. A medida é mais uma iniciativa do Governo Federal em parceria com a Binacional, por meio do Programa Itaipu Mais que Energia, para promover melhorias no ensino público.
“Essas ações e investimentos na nossa universidade, nos nossos institutos federais, nas nossas instituições de ensino superior, mostram o papel da presença forte da Itaipu na questão educacional, no investimento em ciência, em tecnologia, em pesquisa, no avanço tecnológico e mostram a presença do Governo Federal fortemente aqui no Paraná”, complementou o ministro.
Participaram da solenidade, além de Camilo Santana, os diretores da Itaipu Enio Verri (Geral-Brasileiro), Carlos Carboni (Coordenação), Iggor Gomes Rocha (Administrativo) e Luiz Fernando Delazari (Jurídico). Também foram apresentados representantes de universidades e institutos tecnológicos federais, deputados federais e estaduais, entre outras autoridades, e estudantes.
O diretor-geral brasileiro, Enio Verri, destacou que toda instituição pública de ensino superior poderá ter uma usina fotovoltaica, ou seja, a energia será custeada por esse projeto da Itaipu, desde que se inscreva e siga as diretrizes do edital a ser lançado. “Isso vai reduzir o custo dessas universidades, permitindo que elas façam transportes em outras áreas da educação. Os investimentos estão limitados à missão de Itaipu, com inovação tecnológica e contribuindo para o desenvolvimento de todo o nosso território”, afirmou.
A solenidade também marcou a parceria de Itaipu com o MEC na construção do novo campus da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); de uma nova unidade do Instituto Federal do Paraná (IFPR), em Maringá; da ampliação do campus de Medianeira, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), entre outras iniciativas externas para educação.
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Campus da Unila
Durante a apresentação foi lançada a pedra fundamental do novo campus da Unila, que será construída em uma área cedida por Itaipu, com previsão de entrega das obras para início de 2027. Também foi assinado um documento simbólico que marca a aquisição do Jardim Universitário, pela usina e doado para Unila, que utiliza atualmente o espaço.
Segundo a assistente da Diretoria Geral Brasileira da Itaipu, Gisele Ricobom, o compromisso da Itaipu com a educação está marcado em ações como a criação do Parque Tecnológico Itaipu (hoje, Itaipu Parquetec), em 2003, um polo de ensino, pesquisa e inovação na região. A empresa também mantém uma parceria histórica com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), abrigando parte de seu campus.
“Especialmente com a Unila, Itaipu está presente desde o início, a sua implantação, a doação do terreno, o apoio ao projeto inovador e a possibilidade dela realmente vir a ser instalada aqui. Então, a parceria vem desde a origem. Itaipu não tem DNA da Unila”, afirmou Gisele.
Criada em 2007, no segundo mandato do presidente Lula, a Unila é um símbolo da integração da América Latina e da cooperação Sul-Sul. Itaipu foi atuante tanto na idealização quanto na criação da universidade. Em 2023, o presidente Lula autorizou a continuação das obras do novo campus , o último projeto assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, falecido em dezembro de 2021.
IFPR em Maringá
Também foi autorizada a construção de um novo campus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) na cidade de Maringá, no norte do Estado, contemplando salas de aula, laboratórios técnicos, auditórios e salas administrativas. A unidade faz parte dos cinco novos campi que serão criados no Paraná, no projeto de expansão da Rede Federal Tecnológica, divulgado pelo presidente Lula. As obras deverão ser concluídas em dois anos.
Criado em 2008, o IFPR é um dos 38 institutos tecnológicos do País. No Paraná, a instituição está presente em 33 cidades, tem cerca de 30.000 alunos e 2.700 profissionais nas áreas acadêmica e administrativa. O Instituto oferece 30 cursos profissionalizantes integrados ao ensino médio, 31 cursos técnicos subsequentes, 47 cursos de graduação e 5 programas de mestrado.
Sobre a Itaipu Binacional
Com 20 unidades geradoras e 14 mil megawatts de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial em geração de energia limpa e renovável. Desde o início de suas operações, em 1984, já produzia mais de 3 bilhões de megawatts-hora.
A Itaipu tem como missão empresarial gerar energia elétrica de qualidade com responsabilidade social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento sustentável no Brasil e no Paraguai. Mais do que uma usina, Itaipu é um agente de transformação, com ações que integram sustentabilidade, inovação e compromisso com as pessoas.
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