Meta de Foz do Iguaçu é vacinar 70% da população contra a Clovid-19 para ter a “imunidade de rebanho”

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A Secretaria Municipal de Saúde deu a largada nesta quarta-feira (20) a campanha de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) em Foz do Iguaçu. A meta é atingir 70% da população, garantindo a chamada imunidade de rebanho – quando o número de pessoas imunes a uma infecção chega a um nível que freia sua disseminação. Município tem 21.043 casos confirmados e 317 óbitos em decorrência da doença.

Foz do Iguaçu tem uma população estimada em 258.248 habitantes, de acordo com o censo de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para atingir a imunidade de rebanho, será necessário vacinar aproximadamente 180 mil pessoas. A cidade recebeu, na noite de terça-feira (19), 3.193 doses do CoronaVac, imunizante chinês do laboratório Sinovac em parceria do Instituto Butantan.

O plano municipal, detalhado na última semana pelo prefeito Chico Brasileiro, tem metas e estratégia idêntica aos previstos no Estado e no país, com a intenção de imunizar acima de 70% da população. “Em Foz do Iguaçu, somos em 258 mil habitantes e 70% da população é o ideal para ter a imunidade de rebanho”, reforçou a secretária de Saúde, Rosa Maria Jerônymo.

A Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu terá uma equipe de vacinação em cada hospital e nas unidades de saúde. “Acredito que em uma semana já tenham sido vacinadas todas as pessoas da primeira fase”, adiantou Rosa Jerônymo. “Estamos com tudo organizado, o setor de refrigeração está em ordem, as equipes capacitadas, as salas de vacinação preparadas”, disse.

Atraso

Apesar do planejamento, existem algumas dúvidas com relação a vacinação dos demais públicos na linha prioritária do plano de imunização. Isso por que a primeira etapa da campanha nacional, conta com menos de oito milhões de doses para atender toda a população brasileira, de aproximadamente 210 milhões de habitantes.

Apesar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o uso emergencial da CoronaVac e da AstraZeneca produzida pela Universidade de Oxford no último domingo (17), não tem disponibilidade das vacinas. Os insumos para produção das mesmas são da China e Índia, que vão atender as populações próprias e os vizinhos primeiro.

Por: GDia

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