Ministério da Saúde orienta aplicação das vacinas Pzifer ou Coronavac em gestantes ou puérperas que receberam a primeira dose da AstraZeneca

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Foto: Christian Rizzi/PMFI

Medida considera os princípios gerais da imunologia e a importância da segunda dose para assegurar a efetividade contra a doença

A Secretaria da Saúde de Foz do Iguaçu recebeu uma nota técnica do Ministério da Saúde atualizando as orientações sobre a intercambialidade das vacinas contra a covid-19. O documento, baseado em estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), orienta os municípios a aplicar as vacinas Pzifer ou Coronavac em mulheres (gestantes ou puérperas) que receberam a primeira dose da AstraZeneca.

A segunda dose deverá ser administrada no período previamente determinado, respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose.

“Em Foz do Iguaçu, cerca de 600 gestantes e puérperas receberam a vacina AstraZeneca e a partir de agosto devem receber a segunda dose, que poderá ser a Pzifer ou a Coronavac, a depender do que o município receberá do Governo do Estado”, explica Adriana Izuka, coordenadora do Programa Municipal de Imunização. As segundas doses serão administradas na sede da Vigilância em Saúde através de agendamento on-line. “Quando recebermos as segundas doses, abriremos o agendamento”, assegurou.

De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, estudos publicados recentemente indicam uma boa resposta imune no esquema de vacinação da fabricante Pfizer e a vacina de vetor viral da AstraZeneca. “Considerando que todas as vacinas objetivam a indução de resposta imune contra o mesmo antígeno, a proteína Spike (proteína S) do vírus SARS-CoV-2, é esperado que uma segunda dose de outra vacina seja capaz de induzir uma amplificação da resposta imune, sendo que a intercambialidade de vacinas está fundamentada nos princípios básicos da imunologia e já é descrita com outras vacinas”, diz o documento.

Alguns países, como Alemanha, França e Noruega adotaram a possibilidade de esquemas de intercambialidade de vacinas para situações específicas. Além dos dados de segurança favorável, a medida também leva em consideração a importância da segunda dose para garantir a efetividade contra a doença.

“Muito importante essa nota técnica do Ministério da Saúde, que garante às gestantes e puérperas a imunização e uma maior tranquilidade nesse período tão delicado”, comentou a secretária de saúde, Rosa Maria Jerônymo.

O ministério também ressalta que neste momento não está recomendada a administração de doses adicionais (terceira dose) de vacinas contra a Covid.

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