Ministério Público deve investigar vínculos entre o PCC e a Universidade Central do Paraguai

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O Ministério Público do Paraguai deve investigar automaticamente os estreitos vínculos entre a Universidade Central do Paraguai (UCP) e os integrantes da facção criminosa brasileira Primero Comando da Capital (PCC), evidenciados pela captura de integrantes da referida organização mafiosa, tanto no Paraguai como Território brasileiro.

Adianta a rádio La Clave que as suspeitas recaem sobre os principais diretores da instituição de ensino, como o brasileiro Aparecido Karlos Bernardo, contra quem graves denúncias de associação ilícita, fraude, ameaças de morte e contratação de pistoleiros devem ser investigadas pela justiça paraguaia.

Semanas atrás, a relação entre a UCP, que tem subsidiárias em Assunção, Ciudad del Este e Pedro Juan Caballero, ficou evidente com a prisão do brasileiro Weslley Neres Dos Santos, vulgo “Baby, Baby” ou “Bebezão”, acusado de ser líder do PCC.

Na época da prisão, Bebezão portava credencial de aluno do primeiro ano de Medicina da UCP (AQUI para relembrar).

Com ele foram encontradas duas credenciais da citada casa de estudos, uma da Filial Pedro Juan Caballero e outra da Filial de Ciudad del Este.

Ambos assinados por Karlos Bernardo, na qualidade de “diretor administrativo”. “Baby, Baby” foi expulso do país, por ser procurado pela justiça brasileira.

Posteriormente, Cleverson Portelli, conhecido como “Tubarão do PCC”, foi capturado no dia 31 de março durante operação realizada por agentes da Delegação Especial para a Repressão de Crimes de Fronteira (DEFRON) e do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Polícia Civil Brasileira, no bairro Jardin Residencial I de Ponta Porã (Brasil).

No momento da apreensão, Portelli vestia uma camiseta azul, uniforme da carreira de Medicina da Universidade Central do Paraguai, o que leva à suspeita de que seja um dos muitos “alunos” da referida universidade.

Essas evidências devem ser suficientes para que o Ministério Público abra uma investigação ex officio para apurar as “ligações” entre o PCC e os criminosos do PCC. Também deve investigar o brasileiro Aparecido Karlos Bernardo, que está ligado ao crime organizado.

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