Moro lidera disputa pelo Governo do Paraná; Requião, Greca e Curi estão empatados

A sondagem foi realizada pela Neokemp Pesquisas, com 1.200 entrevistas presenciais em 81 municípios paranaenses, entre 28 e 29 de abril de 2025
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Foto: Reprodução

do site Boca Maldita

A corrida pelo Palácio Iguaçu em 2026 começa a ganhar forma com a divulgação de um novo levantamento do Instituto Neokemp, realizado nos dias 28 e 29 de abril. A pesquisa testou dois cenários distintos para a sucessão estadual e mostra o senador Sérgio Moro (União Brasil) à frente, com boa vantagem sobre os demais nomes colocados.

O levantamento aponta ainda um eleitorado fragmentado, com altos índices de indefinição e rejeição significativa a alguns nomes. Ou seja, a mais de um ano da eleição, o cenário está em aberto, mas os dados indicam tendências importantes – como a presença de pré-candidatos ligados ao interior do estado e a dificuldade da esquerda em formar uma uma candidatura robusta.

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Cenário 1: Moro lidera; Requião Filho e Greca disputam segundo lugar

No primeiro cenário estimulado, Sérgio Moro soma 36,6% das intenções de voto, mais do que o triplo do segundo colocado, Requião Filho (sem partido), que aparece com 12,2%. Na sequência, surge Rafael Greca (PSD), com 11,0%. Cida Borghetti (PP) tem 4,2%, seguida por Ênio Verri (PT), com 3,7%, e Guto Silva (PSD), com 3,3%. Indecisos chegam a 18,8%, enquanto 10% disseram que votariam branco ou nulo.

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Cenário 2: Greca e Curi tecnicamente empatados

No segundo cenário, que inclui o deputado Alexandre Curi (PSD) e exclui Cida Borghetti e Guto Silva, Moro mantém a dianteira com 33,4%. Greca sobe para 12,1%, seguido de perto por Requião Filho (11,9%) e Alexandre Curi (10,2%). Os três estão tecnicamente empatados. Paulo Martins (PL) aparece com 8,1%, e Ênio Verri mantém desempenho semelhante ao cenário anterior, com 4,6%. Os indecisos somam 12,9%, e 6,7% pretendem votar em branco ou anular.

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Requião e Moro são os mais rejeitados O levantamento também investigou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum para o Governo do Estado. Nesse cenário, Requião Filho aparece com a maior rejeição, com 22,1%, seguido de Sérgio Moro, com 19%. Na sequência estão Ênio Verri (13%), Cida Borghetti (12,3%). Alexandre Curi (6,8%), Rafael Greca (6,2%), Guto Silva (2,8%) e Paulo Martins (2,5%).

Apesar dos números, o índice de eleitores que afirmam não rejeitar nenhum dos nomes apresentados é significativo: 15,3%. O dado reforça que, embora alguns nomes se destaquem negativamente, ainda há espaço para construção de imagem e mudança de percepção até o pleito de 2026.

O que os cenários não contam: acordos, federações e o fator Ratinho Júnior

Em ambos os cenários analisados pelos catarinenses da Neokemp, é necessário fazer algumas ressalvas importantes. Sérgio Moro e Cida Borghetti agora integram a recém-formada Federação União Progressista, o que impossibilita que disputem entre si.

Já Alexandre Curi, Rafael Greca e Guto Silva pertencem ao grupo político do governador Ratinho Júnior e, embora possam eventualmente mudar de legenda, hoje os três se colocam como opções dentro do PSD – o que também torna uma disputa direta entre eles pouco provável.

Outro nome citado, Paulo Martins, atual vice-prefeito de Curitiba e vinculado ao núcleo bolsonarista no estado, dificilmente abriria mão de um cargo consolidado para enfrentar uma eleição incerta ao governo. Ainda assim, seu nome é cogitado para uma possível candidatura ao Senado em 2026.

Sobre o resultado considerável do deputado Requião Filho, atualmente sem partido após deixar o PT, parece ser recall pelo nome do pai, o ex-senador e tri governador Roberto Requião.

Sobre a pesquisa

A sondagem foi realizada pela Neokemp Pesquisas, com 1.200 entrevistas presenciais em 81 municípios paranaenses, entre 28 e 29 de abril de 2025. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.  Conteúdo do portal Boca Maldita – bocamaldita.com

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