A Polícia Civil do Paraná prendeu dois suspeitos pela morte da estudante de biomedicina Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos, assassinada em Foz do Iguaçu no dia 28 de fevereiro deste ano, após sair da faculdade. Os suspeitos são a esteticista Pâmela da Silva de Campos, de 26 anos, e o namorado dela, Bruno Martini Vieira, de 28.
De acordo com a polícia, Zarhará foi atraída pelos suspeitos e levada até uma área de mata, onde foi executada com três disparos de arma de fogo. Horas depois, o corpo foi abandonado dentro do próprio carro, em uma área rural do município, com sinais de violência e amarras nos pulsos e tornozelos.
Câmeras de segurança registraram os últimos momentos da vítima, desde a saída da faculdade até o trajeto percorrido por seu veículo nas avenidas de Foz do Iguaçu. A investigação também teve acesso a mensagens extraídas do celular de Pâmela, onde foram identificadas conversas que revelam ameaças, planejamento e confissões do crime.
“Com os arquivos que foram recuperados, foi possível identificar essa conversa entre ela [Pâmela] e a irmã, em que falam sobre o crime”, afirmou o delegado Marcelo Pereira Dias.
O rastreamento da tornozeleira eletrônica usada por Pâmela, que já cumpria medida judicial por tráfico de drogas, confirmou sua presença nos locais-chave da investigação. Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil indiciou o casal por homicídio qualificado, furto e outros crimes. Ambos irão a júri popular.
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Se condenada por todas as acusações, Pâmela poderá cumprir pena de até 45 anos de prisão. Bruno, por sua vez, pode ser condenado a até 34 anos de reclusão, conforme o enquadramento jurídico das acusações.
Nesta quarta-feira (25), a família da vítima realizou um protesto em frente ao Fórum de Foz do Iguaçu, pedindo justiça e celeridade no processo judicial. No mesmo dia, foi realizada a audiência de instrução, que definirá as próximas etapas do processo. As informações são do portal GMC Online, parceiro da Banda B.
A Justiça deve decidir, nas próximas semanas, a data do julgamento. As investigações seguem em andamento para apurar se há outros envolvidos no crime.
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