A 9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Foz do Iguaçu formulou, nesta segunda-feira (23), pedido de prisão domiciliar ou de aplicação de medidas restritivas de uma mulher que, durante o período em que deveria cumpirr segregação sanitária, continuou mantendo contato com pessoas em Foz do Iguaçu.
A veterinária L.R., de 33 anos, teve o primeiro teste confirmado com a Covid-19 (infecção do Coronavírus) em Foz do Iguaçu, no dia 18 de março (quarta-feira).
Ela sentiu os sintomas ainda no dia 3 de março, quando ainda estava em viagem pela Europa, continente com o maior número de casos e de mortes pelo vírus.
Ao retornar a Foz do Iguaçu, mesmo sendo alertada pela Vigilância Epidemiológica da necessidade de manter isolamento, ela manteve uma vida social ativa.
De acordo com o Ministério Público, ela “continuou a atender pacientes nesta cidade (Foz do Iguaçu) e em Santa Terezinha de Itaipu, havendo, inclusive, frequentado festa de aniversário com aproximadamente 200 convivas”, anota o promotor Luis Marcelo Mafra Bernardes da Silva.
“A partir da confirmação do resultado positivo para COVID-19, instalou-se grave aflição nas pessoas residentes nas cidades que compõem esta comarca, bem como no vizinho Paraguai, pelo fundado temor de disseminação generalizada e em cascata do vírus”.
“Aguarda-se, pois, para as próximas horas, decisão conclusiva do Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal”, completou o promotor Mafra.
Atualização: 21h15 de 23-03-2020:
O juiz Alexandre Waltrick Caldelari, da 3ª Vara Criminal de Floz do Iguaçu, acatou a recomendação da Promotoria e impôs restrições a paciente com a Covid-19 que quebrou a quarentena em Foz do Iguaçu.
Depois de uma boa surra quarentena nela.