Mudança no projeto da obra de acesso à Ponte da Integração preocupa paraguaios

Obras em Presidente Franco atingiram 95% e devem ser concluídas em março. Porém, tráfego de caminhões cruzará dentro da cidade.
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Construção da área primária do lado paraguaio da Ponte da Integração entra em fase final
Estrutura é fundamental para início de operação da nova ponte (Foto: MOPC/Gentileza La Clave)

Moradores e autoridades de Presidente Franco, no Paraguai, estão preocupados com mudanças no projeto das obras de acesso à Ponte da Integração. No último relatório, o Ministério de Obras Públicas e Comunicação (MOPC) informou que 95% das obras estão concluídas e a previsão de entrega é para março deste ano.

De acordo com o presidente do CODEFRAN (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Presidente Franco), Ivan Leguizamón, o que preocupa os moradores da cidade paraguaia, onde está a cabeceira da ponte, é que a rodovia está localizada dentro dos bairros e não foi realizado nenhum estudo de impacto ambiental.

“Foi assinado a modificação de uma obra, que é o local onde irá ser construída aduana de caminhões, provavelmente seja a área de controle integrado, não está decidido ainda, trocaram de lugar violando uma lei ambiental” denunciou. “A obra era para ser do outro lado do Rio Monday e eles passaram para o centro de Franco, no meio do bairro” lamentou.

Segundo Leguizamón, o tráfego de caminhões poderá comprometer a qualidade do ar. “Foi feito um estudo em 2013, porém, não foi levado em conta e não fizeram outro até hoje para verificar a qualidade do ar que o franquenho vai respirar” salientou.

Além disso, os caminhões vão trafegar junto com veículos de turismo, o que aumenta os riscos de acidente. “Os caminhões e os veículos de turismo vão transitar tudo junto, poderá ter uma onda de acidentes muito grande, vai ter muitos problemas de viabilidade, porque estarão na mesma ‘carretera’, disse Leguizamón.

O projeto inicial da Ponte da Integração era para que somente caminhões trafegassem por ela, mas isso foi alterado. No entanto, o projeto de acesso continuou o mesmo. Segundo Leguizamón, o CODEFRAN tenta articular com o MOPC para que o tráfego de caminhões seja desviado, com a construção de um viaduto. “Sugerimos via nota para que seja construída uma via exclusiva para caminhões, com um viaduto, para não misturar o tráfego e não por em risco os turistas e moradores” concluiu.

Com informações da Rádio Cultura

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