O deputado Fernando Giacobo, presidente do PL do Paraná, voltou a reafirmar nesta sexta-feira, 26, que é contra a taxa de outorga e contra as novas praças de pedágios previstas no novo plano de concessão das rodovias paranaenses proposto pelo governo federal. “Não tem conversa: sou contra outorga e contra novas praças de pedágio no oeste, no noroeste, no sudoeste ou qualquer outra região do estado”, disse Giacobo em postagem nas redes sociais.
“Sou favorável ao modelo da menor tarifa e contrário a cobrança de qualquer tipo de outorga. Como usuário das rodovias paranaenses, também sou contra a participação nos novos leilões das atuais empresas que estão explorando os pedágios no Paraná”, completou o deputado.
Giacobo reiterou que o Paraná não deve permitir nenhuma praça de pedágio nas rodovias, especialmente na BR-467, trecho de 45 quilômetros entre Cascavel e Toledo, duplicado ainda em 2002. “Sou contrário a qualquer tipo de outorga. Sou a favor do menor preço de tarifa”, reforçou.
Amop – As novas praças propostas estão localizadas nas proximidades de Sengés (PR-151), Siqueira Campos (BR-272), Jacarezinho/Ourinhos (BR-153) e Califórnia (BR-376). Bem como, Norte de Tamarana (PR-445), Jussara (PR-323), Tapejara (PR-323) e Perobal/Cafezal (PR-323). Além disso, Guaíra/Terra Roxa (BR-272), Guaíra/Mercedes (BR-163), Toledo/Cascavel (BR-467) e Capitão Leônidas Marques (BR-163). Ainda, Ampere (PR-182), Renascença (BR-280) e Guairacá (BR-376)
Em outdoors em estratégicos pontos de Foz do Iguaçu, nas ruas do itinerário cumprido pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (25), a Amop (associação dos municípios do oeste) marcou posição contra a cobrança de outorga onerosa nas novas concessões de pedágio no Paraná. “Presidente Bolsonaro, proteja nossa produção, pedágio sem outorga”, diz a mensagem.
Entre Foz do Iguaçu e Paranaguá, 70% do percurso da BR-277 ainda não tem pista dupla, demonstrando que a tarifa vai subir mais, em função do degrau tarifário, que pesará nos ombros da economia do Oeste, que está a 750 quilômetros do Porto de Paranaguá. A Coopavel é contra o degrau tarifário porque há outros caminhos para buscar os recursos necessários a essas obras de aumento de capacidade de tráfego.