A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) enviou dois requerimentos à Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) para obter informações detalhadas sobre nascimentos prematuros e óbitos neonatais no estado, entre 2020 e 2025. Os dados incluem informações da 8ª Regional de Saúde e do Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecoits.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 340 mil bebês nascem antes das 37 semanas de gestação anualmente no Brasil. No Paraná, foram registrados 12.835 nascimentos prematuros até novembro de 2024, um cenário que requer atenção governamental.
O requerimento da deputada visa embasar a criação de políticas públicas mais eficientes para lidar com essa questão. “Precisamos de ações preventivas e melhorias no atendimento pré-natal”, afirma Rafagnin. Ela também pediu dados sobre o perfil das gestantes, incluindo faixa etária, escolaridade e condições socioeconômicas, com o objetivo de identificar grupos mais vulneráveis.
Além dos nascimentos prematuros, a deputada requisitou informações sobre óbitos neonatais. Em 2023, o Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal registrou 21.224 óbitos neonatais, o menor número desde 1996. Contudo, o Paraná apresentou um aumento na taxa, que atingiu 11,1 óbitos por mil nascidos vivos nos primeiros meses de 2023, superando os índices dos anos anteriores.
“Essas informações são fundamentais para entendermos quais são os fatores que contribuem para essas mortes e atuarmos com políticas preventivas e assistenciais mais direcionadas”, destaca Luciana Rafagnin.
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Propostas Futuras
Com os dados solicitados, a parlamentar planeja propor medidas para melhorar o acompanhamento pré-natal, bem como o atendimento durante o parto e o pós-parto. O intuito é reduzir os índices de prematuridade e mortalidade neonatal no estado do Paraná.
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