Ney tem um canhão que será usado no 1º ou no 2º turno? indagam eleitores de Moro

Candidatos do União Brasil tem utilizado com intensidade a imagem e propostas do senador em plataformas digitais e propagandas no rádio e na televisão, dizem
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A campanha eleitoral de 2024 está afunilando cada vez mais e muitas estratégias começam a ser revistas, repensadas e até cobradas. Vejam o caso de Ney Leprevost, do União Brasil, que tem o apoio explícito do senador Sergio Moro, mas que pouco ou quase nada aparece no horário eleitoral do candidato, segundo já observaram seus opositores. Os cabeças pensantes da campanha do Ney dizem que a estratégia é utilizar o senador mais na reta final.

A cobrança destes eleitores só aumentou após um pronunciamento de Sergio Moro, em um dos raríssimos eventos de campanha de Leprevost e de vereadores, com participação ao vivo do senador que comandou a operação Lava Jato, aquela que desbaratou o maior esquema de corrupção da história do Brasil.

No pronunciamento, Moro foi certeiro nas críticas: “Tenho orgulho de Curitiba, mas queria morar na Curitiba da propaganda do candidato do governo, que aquela não tem problema nenhum, está tudo bem. Em 60 dias tivemos dois assassinatos nos ônibus articulados de Curitiba, mas tem gente que minimiza, que furtarem, perder celular está tudo bem”.

“Saúde? Quem usa o SUS sabe que a saúde de Curitiba não está boa. As obras públicas, a gente conviveu com a Linha Verde sendo construída por 17 anos, oito dos quais nesta administração pública que está querendo ser renovada”, disparou Moro.

Que completou: “A gente se orgulha de Curitiba, mas ela está cheia de problemas e a gente precisa mudar. Por isto, que apoio a candidatura de Ney Leprevost e minha esposa, Rosângela Moro (vice)”, completou o senador.

Exposição
As cobranças pela pouca presença do senador lavajatista na campanha de Ney aumentou muito depois que o vídeo do pronunciamento de Moro passou a circular com intensidade em grupos de WhatsApp.

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“O Pimentel está usando o Ratinho pai, o Ratinho filho, todo mundo e porque que o Ney está guardando o Moro, que é um canhão”, indagou um dos perdigueiros do horário eleitoral.

Esta mesma fonte diz que a campanha do aliado na capital está muito aquém de candidatos interior em que ele é super requisitado e aparece constantemente nas redes sociais e no horário eleitoral, inclusive de outros partidos como são os casos de Londrina com Tiago Amaral(PSD) e em Cascavel com Marcio Pacheco(PP).

Já os aliados de partido do União Brasil de Sergio Moro em outros grandes centros do Paraná – Elizabeth Schmid em Ponta Grossa e Zé Elias em Foz do Iguaçu, também gozam do prestigio do senador e homem símbolo da Lavajato.

“Na Capital só nos resta acreditar que os marqueteiros e o próprio Ney tenham guardado o canhão para ser utilizado na hora certa ou reta final, já que ele vale mais do que uma bala de prata”, citam.

Para exemplificar a situação, estes perdigueiros sacaram uma frase do grande Ulysses Guimarães: “O tempo não perdoa quem não sabe trabalhar com ele”.

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