Procedimento pegou de surpresa especialmente guias de turismo; Espera para liberação pode chegar a duas horas
Uma nova norma do Departamento de Imigrações da Polícia Federal pegou de surpresa guias, turistas e moradores de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú, Brasil e Argentina, respectivamente. A espera pode chegar a duas horas em pé na fila, ao relento, dizem profissionais de turismo.
De acordo com informações encaminhadas ao Cabeza News, após uma reunião onde, a PF decidiu exigir que todos que seguirem para Puerto Iguazú, ou retornar do país vizinho, terão que descer dos veículos (ônibus, vans, carros de passeios ou motocicletas) e fazer a imigração.
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“Esta é uma exigência que foi decidida agora, sem comunicar quem trabalha aqui”, comentou um guia de turismo, que pediu para não ser identificado, a fim de evitar possíveis retaliações.
“Não estamos reclamando do controle, como é feito no lado argentino da fronteira, a questão é que não tem pessoal para fazer o procedimento. Hoje, por exemplo, tem apenas duas pessoas trabalhando”, afirmou.
“Diante disto, cabe uma pergunta, será que vão fazer o mesmo com quem entra e sai do Brasil pela Ponte da Amizade, com o Paraguai?”, indagou sobre a fronteira mais movimentada do país.
Em média, as pessoas estão esperando perto de duas horas para realizar o procedimento, tempo próximo aos registrados na aduana da Argentina em dias de feriados prolongados ou alta temporada.
Ainda de acordo com informações, o procedimento vale apenas para turistas, em especial os argentinos que cruzam a fronteira para visitar as Cataratas do Iguaçu no lado brasileiro.
O Cabeza News já entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Federal e assim que chegar a versão oficial sobre o procedimento, a reportagem será atualizada.
Para quê simplificar se é possível burocratizar ainda mais? Deus tenha misericórdia do nosso tempo.
Exatamente como fazem conosco. Quem sabe sentindo ma pele comecem a flexibilização na aduana Argentina
Eu acho justo
Parabéns criando problemas que não existem para logo querer cobrar mais imposto para contratar mais funcionários. Criando problemas inexistentes para vender soluções