O deputado Fernando Giacobo (PR) participou nesta terça-feira, 6, em Brasília, da reunião do governador Ratinho Junior e o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, onde anunciaram que a ampliação da pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu será feita antes da concessão à iniciativa privada.
“Há mais de um ano, estamos trabalhando pelo prolongamento da pista que junto com a duplicação do acesso, serão fundamentais para que o aeroporto de Foz do Iguaçu possa receber voos internacionais dos EUA e da Europa”, disse Giacobo.
A ampliação da pista em 600 metros deverá custar R$ 70 milhões – recursos serão disponibilizados pela Infraero. “Eu estimo que o novo aeroporto, depois de tudo pronto e reformado, poderá chegar tranquilamente a 4,5 milhões de desembarques, gerando mais emprego e potencializando ainda mais o turismo de Foz do Iguaçu e região”, completou o deputado;
Foz do Iguaçu é o segundo maior destino turístico de estrangeiros do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro, e a ampliação permitirá encurtar o caminho de melhorias no aeroporto e potencializar o turismo da região, vital para o Estado. Estudos da Secretaria de Turismo do município indicam que a nova pista pode aumentar em até cinco vezes a movimentação de pessoas na cidade.
Concessão – “Não é aceitável que o nosso cartão-postal não tenha um aeroporto com voos internacionais. Até a empresa vencedora assumir, e implementar a nova pista, teríamos 2025 e cinco ou sete anos a menos de proveito de turismo. Dessa maneira conseguimos convencer a Infraero e a Secretaria de Aviação Civil da necessidade de antecipar a construção da nova pista”, disse o governador Ratinho Junior.
A Infraero vai se debruçar sobre as licenças e readequações nos próximos seis meses para acelerar a licitação e até dezembro de 2020 ou no primeiro trimestre de 2021 a nova pista poderá ser inaugurada. O aeroporto também subirá de categoria para a concessão e valerá mais de R$ 1 bilhão.
O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu será privatizado no pacote de concessões do governo federal que inclui os aeroportos de Curitiba (Bacacheri), São José dos Pinhais (Afonso Pena) e Londrina. O bloco sul envolve ainda as concessões de dois aeroportos em Santa Catarina e três no Rio Grande do Sul.