Nova reforma e velhos problemas

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Estudo do deputado Soldado Fruet aponta que nova versão da reforma administrativa aumenta cargos e despesas

O deputado Soldado Fruet (PROS) apresentou o estudo sobre a nova versão da reforma administrativa do Governo do Estado do Paraná. Segundo o parlamentar, o substitutivo repete os mesmos problemas do projeto anterior: aumenta as despesas e quantidade de cargos comissionados.

O estudo apresentado nesta terça-feira (2) no plenário da Assembleia aponta que o número de cargos em comissão passou de 2.240 para 2.254 com o custo mensal passando de R$ 11,6 milhões para R$ 12,9 milhões ao mês, ou seja, um acréscimo na folha de R$ 1,3 milhão por mês ou R$ 15,6 milhões ao ano.

Em relação às funções gratificadas (FG), aquelas ocupadas por servidores de carreira, há a redução pequena de cargos e de despesas. São 882 FG atualmente para 857, já os custos mensais passam de R$ 3,447 milhões para R$ 3,372 milhões, uma redução de R$ 75 mil por mês.

“Desde já afirmo que meu voto será contrário a esse projeto, não pela sua essência, mas pela sua incoerência e inconsistência”, disse. A primeira versão da reforma apresentada pelo Executivo em fevereiro foi retirada da Assembleia após estudo semelhante feito pelo deputado que apontou aumento de despesas e cargos.

“Se o governo mandasse um projeto alterando a estrutura administrativa e criasse novos cargos ou aumentasse, um pouco, as despesas, mas justificasse que esse projeto daria maior eficiência ao Estado, eu votaria SIM, pois acredito que cada governo deve imprimir sua marca quanto a estrutura administrativa. Porém, o que recebemos como justificativa foi que o projeto gera economia e, quanto a isso, eu discordo, porque não vi economia nenhuma, nem no projeto original, tampouco no substitutivo”, acrescentou.

Ao final de seu pronunciamento, Fruet colocou à disposição de todos os colegas de bancada e também da imprensa o novo estudo feito por sua equipe, que aponta as inconsistências na nova versão da reforma administrativa.

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