Amon Mendes Franco de Sousa está promovendo nesta semana uma série de encontros com os profissionais da instituição
“Estaremos sempre abertos ao diálogo e este é o vínculo que queremos estabelecer com vocês”, comentou o diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, Amon Mendes Franco de Sousa, na abertura de um dos encontros que está fazendo nesta semana com os colaboradores da instituição.
O diretor-presidente, acompanhado dos demais diretores da fundação, parabenizou os profissionais, que vêm em uma luta constante, por conta da pandemia da covid-19. Amon elogiou a competência das equipes, tanto do ponto de vista assistencial quanto administrativo.
“Eu sei que existem muitas demandas do nosso corpo de funcionários, e ainda está sendo muito desgastante para todos nós. O trabalho realizado por vocês foi de excelência, e nós, assim como toda população, seremos eternamente gratos por toda essa dedicação”, enalteceu o diretor.
Sousa aproveitou o momento para esclarecer alguns pontos e alinhar as diretrizes da Fundação, em uma comunicação direta. Ele disse que medidas mais austeras foram necessárias e explicou que, toda vez que inicia um ano em qualquer autarquia pública, existe um orçamento pré-determinado. “O hospital está custando, em tempos de pandemia, aproximadamente R$ 20 milhões por mês e quase R$ 240 milhões ao ano, contra um orçamento pré-estabelecido em 2020 de R$ 100 milhões ao ano”.
Em relação às horas extras, o gestor expôs que o custo para o hospital estava em torno de R$ 1.200.000 por mês. Por este valor, será possível a contratação de dois funcionários, garantindo a diminuição de estresse, de afastamento do serviço e, principalmente, um serviço assistencial de melhor qualidade. “Ao invés de demitirmos, estamos contratando enfermeiros (as) e técnicos em enfermagem do concurso público que estava pendente”, disse.
Tratando-se da equiparação salarial, Sousa deixou bem claro que sempre foi favorável aos reajustes, e recebeu todo apoio do governo municipal. ”Em nenhum momento foi dito que não pagaríamos o reajuste salarial. Em reunião, na última sexta-feira (24), a representante do Ministério Público nod tranquilizou, dizendo ser favorável no respeito à convenção celebrada entre os trabalhadores anteriormente à decisão do Supremo Tribunal Federal que proibia monocraticamente os reajustes”, ponderou o diretor.
Com base nessa decisão, a Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, está montando um processo, com respaldo jurídico, para aplicação do reajuste salarial para o mês de outubro, referente ao mês trabalhado de setembro.
O diretor-presidente salientou que a política da gestão será a valorização dos profissionais. “Eu confio em cada um de vocês e na capacidade profissional de cada um, e prometo que iremos sempre lutar pelas melhores condições possíveis de trabalho”.