Marcos Kidricki Iwamoto
A Vila Yolanda é um dos “points” da galera que curte o bom e velho Rock and Roll, misturado com muita resenha e cerveja de garrafa
Essa tradição que começou com o Bodega Bar, seguiu com o Bar Palhaço, o Borracharia Pub, o Terceiro Pub, o Zeppelin Old Bar, o Ostra, etc.
Mas na minha opinião, o Borracharia Pub foi o lugar mais “descolado” de todos os tempos do nosso planeta, posso explicar o porquê.
Era início de 2006, o auge do Park City, da Ono Music Hall, quando quatro amigos resolveram abrir o estabelecimento dos seus sonhos:
O Klebão, o Adilson, o Palô e o Rafa…
Além da “broderagem”, tinham cerveja gelada, campeonato de sinuca, shows de rock, torneio de playstation, jogos de futebol e muito mais.
Dizem que o nome é uma referência a música “Borracho y Loco” dos Enanitos Verdes, mas o ambiente também lembrava uma borracharia.
O pico era tão descontraído que quando lotava, os amigos simplesmente pulavam para dentro do balcão para darem uma força.
Porém, a maior contribuição, talvez tenha sido o pioneirismo em oferecer um espaço regular para shows ao vivo, na Vila Yolanda.
Nessa época, o Zé ainda não existia…
Então, várias bandas foram lançadas no palco do Borracharia, como a Corleone, a Epidemic!
Também lembro de ter ouvido por lá a Lipstick, o Poronga Joke, o Rafatata, a Radio Mecânica, a Rosa Acústica, entre outras.
Aliás, antes de abrirem as portas, o vocalista do Camisa de Vênus “Marcelo Nova” esteve lá, para abençoar o palco (foto) e DEU BOM!
Foi o primeiro da região com uma forte pegada universitária, tinha até um Peter Pan por alí…
E como esquecer do maravilhoso caldinho de piranha, que ajudou a aquecer muitas noites frias da nossa tríplice fronteira
Por fim, deixo um agradecimento em nome de todos, a única colaboradora que ficou com eles do início ao fim do rolê, a garçonete Giselda.
Muito obrigado
Equipe Borracharia Pub (2006 – 2008)
* Marcos Kidricki Iwamoto é Auditor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
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