Informe Epidemiológico confirma 14 óbitos por doenças respiratórias em Foz do Iguaçu

O boletim aponta ainda 140 casos de SRAG causados por outros vírus respiratórios, 87 por vírus Influenza, 21 relacionados à Covid-19 e 2 casos atribuídos a outros agentes etiológicos não virais

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Foto: Arquivo/ Diário de Foz

A Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, por meio da Vigilância Epidemiológica, divulgou nesta sexta-feira (30) a atualização do Informe Epidemiológico referente aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrados no município entre janeiro e maio deste ano.

De acordo com os dados, Foz do Iguaçu contabilizou 649 notificações de SRAG no período. Do total, 269 casos foram classificados como não especificados, após exames laboratoriais darem resultado negativo para os principais agentes etiológicos. Outros 130 casos seguem em investigação.

O boletim aponta ainda 140 casos de SRAG causados por outros vírus respiratórios, 87 por vírus Influenza, 21 relacionados à Covid-19 e 2 casos atribuídos a outros agentes etiológicos não virais.

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Óbitos confirmados

A Vigilância Epidemiológica também informou a ocorrência de 15 óbitos com agente etiológico confirmado. Dez mortes foram causadas pelo vírus Influenza A, acometendo pacientes com idades entre 52 e 102 anos.

Além disso, foi registrado um óbito por Covid-19, de um paciente de 66 anos, e três mortes de crianças — com idades de 11 meses, 4 anos e 15 anos — associadas à infecção por Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

O informe destaca ainda um óbito em investigação, de uma criança de 3 meses, que apresentou sintomas respiratórios graves.

Medidas de prevenção

A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância das medidas preventivas para conter a disseminação de vírus respiratórios, especialmente durante os meses de outono e inverno, quando há maior circulação desses agentes. Entre as principais orientações estão:

  • Etiqueta respiratória: cobrir o nariz e a boca com o antebraço ou lenço descartável ao espirrar ou tossir;
  • Higienização das mãos: lavar frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel;
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados ou mal ventilados;
  • Uso de máscara: especialmente por pessoas com sintomas respiratórios ou em ambientes de maior risco.

A Secretaria destaca ainda que é fundamental procurar atendimento médico logo nos primeiros sintomas respiratórios para garantir o diagnóstico adequado e o início precoce do tratamento. A automedicação deve ser evitada, pois pode agravar o quadro clínico e dificultar a recuperação.

@fozdiario


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