Pais, alunos e moradores defendem escolae praça em área técnica da Prefeitura de Foz

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Medida está prevista em projeto da sede da Escola Municipal Lucia Marlene da Vila Yolanda, que funciona embaixo da arquibancada de um estádio de futebol

Os pais de alunos, alunos, profissionais da educação e vizinhos da Escola Municipal Professora Lucia Marlene Nieradka defenderam, no domingo (21), a construção de da nova sede da instituição em conjunto com praça em uma área técnica da Prefeitura na região da Vila Yolanda, em Foz do Iguaçu. O grupo ocupou o terreno definido durante reunião do Orçamento Participativo de 2019 e assentou, em ato simbólico, o primeiro tijolo da obra já licitada. Vizinhos e ativistas ambientais querem que a estrutura seja mantida como está.

Informa o GDia que a mobilização do domingo integra a ofensiva lançada pelos defensores da nova sede da Escola Professor Lucia Marlene, que há mais de 20 anos atende aproximadamente 200 alunos em cinco salas de aula sob a arquibancada do Estádio Pedro Basso, conhecido como Flamenguinho. As ações incluíram também um lançamento de um abaixo assinado, que estava com aproximadamente 2,5 mil assinaturas no início da tarde de ontem (22).

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O terreno, na quadra entre as ruas Alexandre Kozievitch, Cruzeiro do Sul 179, Dr. Alastair Murou e da Bandeira, foi definido por atender os requisitos definidos pelos moradores da região. As obras da nova sede da escola foram licitadas, após decisão judicial, e estavam previstas para começar em março, mas a falta de licença ambiental acabou atrasando o processo, devido os vizinhos do local entrarem com pedido e tombamento para manter a praça como está.

Mobilização

Com desenhos, cartazes e muitas brincadeiras, a comunidade ocupou o espaço para defender a construção da escola. A área tem 5 mil metros quadrados, sendo que destes, 1,8 mil metros quadrados serão destinados a estrutura, destacaram os manifestantes. “Um dos motivos desse evento de hoje é para que esse desejo da comunidade seja atendido”, explicou a moradora Angela Berlanda, mãe de aluno da escola.

A empresa vencedora da licitação informa que começou os trabalhos fazendo os pedidos das licenças ambientais. O Chefe Regional do Instituto Água e Terra (IAT), Carlos Piton, confirmou que houve o pedido para o corte de árvores e aguarda novas informações da prefeitura. Além disso, o Centro de Direitos Humanos entrou com um pedido de tombamento da praça.

O diretor de Assistência ao Educando, Arthur Thomaz Repelevicz, acompanhou a manifestação na tarde desse domingo. Segundo ele, enquanto não houver uma definição do Conselho de Patrimônio, (CEPAC), sobre o processo de tombamento, o IAT adiantou que não vai liberar as licenças e a obra não pode ser iniciada.

“Todos os estudos técnicos que o município fez, para determinar qual seria a melhor área, foi identificado que esse era o melhor local para a construção da escola Lucia Marlene e até porque representa o interesse da comunidade. Tanto é que nós estamos vendo a participação de todos aqui, lutando para que essa escola seja construída o mais rápido possível nesse terreno”, informou Arthur Repelevicz.

Os moradores da região da praça, que não querem a obra no local,  dizem que ninguém é contra a escola e que o município tem sim, outras opções de áreas, para a execução do projeto. A Prefeitura diz que não existe área adequada ao projeto a não ser em outros bairros, onde já existem unidades de educação.

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