A greve dos caminhoneiros realizada desde a semana passada em todo o país impacta a oferta de lácteos, combustíveis, bebidas e diversos outros, conforme confirmado por empresários do setor
Os reflexos da mobilização foram percebidos durante a semana na Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, com fila de caminhões parados tentando entar no Paraguai.
A Associação dos Proprietários de Postos de Atendimento e Afins (APESA) afirma que vários postos tiveram que encerrar por falta de combustível.
“Estamos a falar de um material de grande importância para a economia, a mobilidade dos veículos, e é esta a situação que temos e que perdura neste momento. Precisamos de mais garantias para poder trabalhar ”, disse o diretor Miguel Corrales, a Monumental 1080 AM.
Nesse sentido, referiu que os caminhoneiros impõem um horário até às 17h00 para a circulação dos veículos cisterna, mas não é suficiente dada a distância que alguns transportadores têm de percorrer.
Enquanto isso, do setor de lácteos informaram que ontem houve quebras de estoque em Assunção, Ciudad del Este e em outras partes do país, por isso esperam que durante o dia o conflito seja resolvido, já que causa prejuízos milionários aos empresários.
Da mesma forma, as cervejarias alertam que, se os bloqueios para os caminhoneiros continuarem, neste final de semana haverá escassez de bebidas alcoólicas em grande parte do país. É uma perda de 25 mil pontos de venda, principalmente nas cidades de fronteira, informou Anahí Brítez, diretor da Cervepar.
Com informações de La Clave
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