Paraguai analisa acordo com Brasil para exportar pelas zonas francas na fronteira

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Foto: Rádio La Clave

O Conselho Nacional de Zonas Francas (CNZF) vai analisar a possibilidade de fechar um acordo com o Brasil, por meio do Itamaraty, para as exportações feitas a partir das zonas francas do Paraguai. A informação é do vice-ministro da Fazenda (SET), Oscar Ouebe, após se reunir com representantes desses espaços comerciais de Ciudad del Este, no Alto Paraná. O país quer acelerar a retomada econômica e os empregos perdidos durante a pandemia do novo Coronavírus.

Adianta a rádio La Clave que Ouebe falou na qualidade de presidente do CNZF, que vai promover o regime de abertura de mercados, não só no que diz respeito à indústria e comércio, mas também ao que tem a ver com serviços. “Neste sentido estamos a promover um decreto que regulamenta as atividades de serviços para o regime das Zonas Francas”, acrescentou.

O país tem vários regimes que beneficiam os investidores, como tarifas baixas, alíquotas de impostos e mão de obra, entre outros. “Queremos mostrar que hoje o Paraguai é uma vitrine, ainda mais com as leis internacionais de transparência e o acordo de assistência mútua dá a possibilidade de ser um lugar onde eles podem vir a investir”, disse.

O Ministério da Fazenda informou que a reunião contou com a presença do diretor executivo do Conselho Nacional de Zonas Francas, Roque González, do presidente da Zona Franca Global, Pedro Céspedes, do presidente da Zona Franca Trans, Oscar Samudio e empresários, representantes dos usuários das zonas francas.

Empregos perdidos

As autoridades paraguaias querem acelerar a retomada econômica e trazer de volta os milhares de empregos perdidos durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), a partir de março. Só em Ciudad del Este, aproximadamente 70 mil pessoas ficaram sem opção de renda no período.

De acordo com a Delegacia Regional do Trabalho, em todo o departamento de Alto Paraná, mais de 16,8 mil trabalhadores foram autorizados a receber indenizações econômicas por meio do INSS, por meio de 3.552 pedidos de suspensão temporária do contrato de trabalho.

Por outro lado, a carteira de trabalho fez seis mil liquidações de pessoas que ficaram sem emprego como resultado da Covid-19. Os números, no entanto, não refletem a realidade trabalhista de Alto Paraná, já que muitas pessoas chegaram a um acordo com o empregador.

Da mesma forma, o escritório realizou 722 verificações durante a emergência sanitária em empresas para controlar o cumprimento das normas de segurança e saúde ocupacional. Além disso, cerca de 6,5 mil pessoas solicitaram aconselhamento de emprego da instituição regional.

Por: GDia

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