Somadas às vantagens financeiras, crise da covid impulsionou crescimento das negociações como o país vizinho
Desde a reabertura das fronteiras, em outubro de 2020, as importações de produtos manufaturados oriundos do Paraguai têm se tornado mais atrativas do que importar produtos finalizados da China.
Além das vantagens fiscais garantidas por acordos do Mercosul, adianta o Eu, Rio!, o país vizinho oferece ainda custo baixo de produção e frete com valor mais atrativo que em países asiáticos.
As barreiras sanitárias e as restrições no transporte aéreo e marítimo por conta da crise do corona vírus fizeram com que os custos de frete da China para o Brasil disparassem em 2020, elevando também os preços dos produtos.
De acordo com importadores e empresas de navegação, o custo da importação de um contêiner na rota China-Brasil saltou de US$2 mil para US$10 mil entre 2019 e 2020, tornando assim o país menos atrativo para importadores brasileiros e voltando os olhos para o Mercosul.
“Hoje, a melhor operação é com o Mercosul. Além de um custo final mais baixo, o tempo de entrega do Paraguai para o Brasil é bem menor, o que facilita na hora de suprimos uma demanda, que se manteve aquecida”, explica Leandro Martins de Almeida, CEO e Diretor de Operações da empresa Matrix importações, que importa produtos têxteis para o lar, que cresceu durante a pandemia.