Paraná cria 33 mil vagas e é o segundo do Brasil na geração de empregos

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Confecção Sonho Mágico em Terra Roxa (Foto: Jonathan Campos / AEN)

Números de outubro foram os melhores do ano, com crescimento de quase 70% em relação a setembro. Em dez meses foram criados 33.615 novos empregos com carteira assinada e Paraná subiu sete posições no ranking do acumulado do ano.

O Paraná abriu 33.008 vagas formais de trabalho em outubro, terceiro melhor resultado do País em volume de carteiras assinadas. O Estado registra o quinto mês seguido de alta nas contratações, e se recupera dos efeitos mais severos da pandemia, que fechou cerca de 100 mil postos de trabalho. O saldo de vagas abertas no acumulado de janeiro a outubro já é de 33.615 novos empregos, segundo melhor indicador do Brasil.

Os números de outubro foram os melhores do ano, com crescimento de quase 70% em relação a setembro, que apontou 19.578 vagas criadas. O resultado também representa mais de 8% dos 394.989 empregos gerados em todo o território nacional no mês passado. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia.

Os setores que mais criaram vagas foram serviços (12.391), comércio (9.423), indústria (8.452) e construção civil (3.074). Um destaque positivo é a área de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que está enquadrada no segmento de serviços, com 8.895 novas carteiras assinadas.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, os números refletem o acerto na estratégia do Governo do Estado de valorizar a produção local e investir em obras estruturantes como base da recuperação de empregos. Ele também disse que os números espelham o crescimento que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) havia constatado em setembro na indústria (7,7%), no comércio (2,6%), no turismo (11,7%) e em serviços (1,2%).

“São dados animadores que se somam à retomada dos empregos. Este é o melhor programa social que existe e aquele que conforta as famílias. Estamos buscando investimentos junto ao setor produtivo, facilitando o acesso ao crédito e estimulando ainda mais o empreendedorismo com programas de desburocratização”, afirmou Ratinho Junior. “O Paraná é forte e dá sinais positivos para o País”.

Os municípios que mais geraram emprego em outubro foram Curitiba (11.704), Ponta Grossa (1.771), Maringá (1.413), Londrina (1.256), Cascavel (929), Foz do Iguaçu (723), Toledo (597), São José dos Pinhais (546), Pinhais (504) e Apucarana (502). Todas as 25 maiores cidades paranaenses registraram saldos positivos.

“Os resultados apresentam uma reação positiva com as ações do Governo do Estado para atrair novos investimentos e também pela parceria entre empresas e as Agências do Trabalhador. Essa é uma considerável melhora na situação econômica e dá sinais de uma revitalização ainda mais vigorosa nos próximos meses”, disse o secretário da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, Ney Leprevost.

Acumulado

O resultado bastante positivo de outubro fez com que o Paraná recuperasse de maneira definitiva as perdas acumuladas em março, abril e maio. Em setembro o Caged já apontava um número positivo de 1.092 vagas, e em outubro o acumulado encerrou com 33.615 carteiras assinadas, atrás apenas de Santa Catarina (35.210). Doze estados ainda têm números negativos nesses dez meses. O Paraná subiu sete posições no ranking em relação a setembro.

Os municípios que mais geraram vagas no acumulado do ano foram Ponta Grossa (4.888), Ortigueira (2.277), Toledo (2.170), Cascavel (1.792), Rolândia (1.688), Matelândia (1.618), Arapongas (1.515), Umuarama (1.219), São Mateus do Sul (1.122), Palotina (1.061), Palmas (993), Sarandi (963), Cafelândia (901), Imbituva e Ubiratã (852), Campo Largo (763), Marechal Cândido Rondon (740), Colombo (687), Medianeira (640), União da Vitória (624), Cambé (618) e Almirante Tamandaré (608).

Em outubro, o Paraná chegou ao patamar mais alto deste ano com um saldo de 33.008 empregos. Outros meses com desempenho positivo foram janeiro (17.733), fevereiro (28.128), junho (2.829), julho (8.833), agosto (17.061) e setembro (19.578). As perdas ocorreram em março (-13.277), abril (-55.008) e maio (-23.856), segundo o cálculo do Caged, com ajustes.

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