A partir deste ano, a vacina contra a Influenza será incorporada ao calendário nacional de vacinação, abrangendo crianças a partir de seis meses até menores de seis anos, idosos a partir de 60 anos e gestantes, conforme anunciado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.
Essa mudança permitirá a imunização contínua desses grupos ao longo do ano, em vez de se limitar às campanhas sazonais.
O secretário estadual da Saúde do Paraná, Beto Preto, ressaltou que a inclusão da vacina representa um avanço importante para a saúde infantil, pois oferece proteção contínua contra complicações graves da gripe, especialmente para os mais vulneráveis. A vacinação será especialmente relevante durante o período de maior circulação do vírus, entre março e setembro.
“Reforçamos a importância da vacinação para todos os públicos elegíveis. Manter a caderneta em dia é fundamental para a proteção individual e coletiva. Por isso, orientamos a população a procurar as unidades de saúde e garantir a imunização”, destacou Beto Preto.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já enviou orientações técnicas aos municípios sobre a nova estratégia, aguardando diretrizes operacionais do Ministério da Saúde para o início da vacinação nas próximas semanas.
Para outros grupos prioritários, a imunização contra a Influenza continuará no formato de campanhas, reforçando a importância de manter a caderneta de vacinação em dia para garantir a proteção individual e coletiva.
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A Secretaria de Saúde também informou que a partir desta quarta-feira (19) começará a incluir os dados da Covid-19 no informe mensal de vírus respiratórios, em função do encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) para a infecção pelo novo coronavírus.
Essa mudança reflete a nova dinâmica do vírus SARS-CoV-2, que agora se comporta de maneira semelhante a outros vírus respiratórios sazonais, como a Influenza.
Beto Preto destacou que essa inclusão no boletim mensal fortalecerá o monitoramento das infecções no estado, permitindo um acompanhamento mais preciso da circulação viral.
Ele afirmou que, apesar dos desafios enfrentados durante a pandemia, a vigilância deve ser reorganizada para se adequar ao atual cenário epidemiológico.
“A pandemia representou um grande desafio para a saúde pública, mas hoje o cenário é outro. A Covid-19 passou a ter um comportamento semelhante ao de outros vírus respiratórios, o que exige uma reorganização na vigilância. Seguiremos monitorando com transparência e atualizações mensais para garantir um acompanhamento preciso da circulação viral”, afirmou o secretário.
Além disso, a vacinação contra a Covid-19 continua disponível nos 399 municípios paranaenses, abrangendo grupos prioritários como crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos e gestantes.
Até o momento, o estado registra 8.464 casos confirmados e 44 óbitos por Covid-19 em 2023, com a cobertura vacinal ainda apresentando desafios, especialmente entre crianças pequenas.