Ainda em testes, a droga tem apresentado resultados considerados promissores pela comunidade médica no tratamento da doença
Após novo protocolo do Ministério da Saúde sobre o uso do medicamento cloroquina para o tratamento e pacientes contaminados com o coronavírus, os hospitais do Paraná referenciados para receber pacientes com Covid-19 receberam lotes do medicamento e foram instruídos a utilizá-los não só em pacientes graves, como indicam os primeiros testes realizados com a droga, mas também em casos sem necessidade de internamento em UTI e no estágio inicial da doença.
Ainda em testes, a droga tem apresentado resultados considerados promissores pela comunidade médica no tratamento da doença, destaca a Tribuna.
Mas não há, até agora, nenhuma conclusão científica sobre sua indicação, resultados no longo prazo e, principalmente, efeitos colaterais, associação com outros medicamentos e contraindicações.
Diretor do Hospital do Rocio, em Campo Largo, o médico Eduardo Wendler revelou que o hospital está utilizando o medicamento cloroquina em todos os pacientes com diagnóstico confirmado, conforme a nova orientação do Ministério da Saúde.
“Nos pacientes de enfermaria, fazemos um ataque com 400 mg a cada 12 horas no primeiro dia e, depois, 400 mg por dia, por sete dias. Nos pacientes de UTI, ministramos 400 mg a cada 12 horas por 7 dias a 10 dias. É a arma que nós temos, é com ela que temos que lutar”, disse.
Ele contou que o hospital já teve 19 pacientes confirmados com a doença, dos quais 11 já tiveram alta. “Estamos com oito pacientes confirmados no momento, dos quais, seis em UTI. Hoje é um dia importante pois tivemos nossa primeira alta de UTI, um paciente que ficou entubado e que, agora, está na enfermaria”, disse.