O novo período sazonal no Estado começou no final do mês passado e segue até fim de julho de 2021. Neste ciclo o Paraná realizou 1.112 notificações, e 191 confirmações, sendo 109 autóctones. 709 casos estão em investigação
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (25) o novo informe epidemiológico da dengue com 112 novos casos confirmados da no Paraná, nas últimas duas semanas. O Estado soma agora 191 diagnósticos positivos.
O novo período sazonal da dengue no Estado começou no final do mês passado e deve seguir até o fim de julho de 2021. Neste ciclo o Paraná realizou 1.112 notificações, e 191 confirmações, sendo 109 autóctones – quando a doença é contraída dentro do município de residência do infectado. 709 casos estão em investigação.
“No último ciclo tivemos a maior epidemia de dengue já registrada no Estado”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Ele espera que este número seja cada vez menor, mas para isso é preciso que a população colabore em acatar todas as recomendações da Sesa. “Se cada um fizer sua parte, podemos evitar que essa doença se espalhe novamente por todo o Paraná”.
Segundo ele, é preciso reforçar que a dengue pode levar à morte em casos mais severos. “Entre 2019 e 2020, 177 pessoas morreram em decorrência desta doença no Paraná. Não podemos esquecer que dengue mata e que a única forma de combater esta doença é eliminando os criadouros do mosquito”, acrescentou o secretário.
Dados
142 municípios já registraram notificações da doença no Estado e 50 confirmaram o diagnóstico. A 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu é a que concentra o maior número de confirmações até o momento, com 57 casos.
Neste informe os municípios com maior número de casos confirmados por semana são Foz do Iguaçu, Rolândia, Roncador, Maringá, Assis Chateaubriand, Umuarama, Moreira Sales e São Miguel do Iguaçu.
“Com a chegada de dias chuvosos nas regiões mais quentes do Estado, aumenta a possibilidade de criadouros do mosquito. Embora a proliferação da doença seja maior no calor, não devemos nos descuidar no inverno, precisamos nos manter alertas e evitar a transmissão”, afirmou Beto Preto.