Eleições 2020: Paulo Mac Donald teme ataques e baixo nível na campanha de prefeito em Foz do Iguaçu

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(Foto: Google/Arquivo Rádio Cultura Foz)

O empresário e ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi está preocupado com baixo nível que pode ocorrer durante a campanha eleitoral para prefeito de Foz do Iguaçu. “Tudo que vem contra mim, de fake news, de mentiras, de tentativas de desestabilização, de confundir vocês, não acreditem”, pediu. 

Na primeira entrevista após as convenções, o candidato do Podemos falou de projetos e ações, abrindo a série de entrevistas da Rádio Cultura com candidatos de Foz do Iguaçu, que conta com a parceria do GDia. Nos próximos dias serão sabatinados os nove postulantes, sempre das 12h às 12h30, dentro do programa Contraponto – A Voz do Povo. Nesta quarta (23) é a vez do prefeito Chico Brasileiro (PSD).

Para o estúdio, o ex-prefeito levou duas certidões – do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Justiça Eleitoral. Os documentos atestam que Mac Donald está em dia com sua situação em ambos os órgãos. No entanto, “existe uma situação que vocês precisam entender”, alertou. Segundo ele, a tática de espalhar mentiras é um “jogo de quem está no poder e não quer largar o poder”, frisou, sem citar os autores.

“Eu não fiz nada, nada que leve a minha inelegibilidade de novo, porque uso o certo como parâmetro”, disse. Mac Donald lembrou um contrato de R$ 5 mil pelo qual foi condenado e não pode assumir após vencer em 2016 e criticou contratos que teriam sido “feitos na calada da noite” com valores bem acima. “Então, não se iludam, não se deixem levar. Tenho certidões aqui”, disse.

Dengue

Sobre a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, Mac Donald reconheceu se tratar de um “problema seríssimo” e lembrou que no último Ano Epidemiológico, Foz teve quase “20 mil contaminados”, disse ele, que criticou as campanhas que diziam que  “a culpa é do povo” que “joga lixo”. “Nosso sistema de combater a dengue, nós resolvemos com spray e alertando a população”, recordou.

Centro Cívico

Uma área reunindo os órgãos da administração municipal também ganhou destaque na entrevista. “Nós temos prioridade no centro cívico? Total. Vamos ter que fazer. Hoje o povo vai que nem barata tonta, é nesse lugar, é no outro, não é aqui é lá… Sabe quanto custa para judiar do povo desse jeito? R$ 4,2 milhões por ano de aluguel”, disse.

“Vou mudar isso. Esse centro cívico vai ser o ponto vital, porque o que representa de economia, de funcionalidade, de eficiência do serviço público é uma coisa de louco”, calculou Mac Donald.

Hospital Municipal

O ex-prefeito disse que não transformaria o Hospital Municipal em Covid – referência à doença do Coronavírus. “Jamais faria isso, jogava o covid para atender fora, outro lugar”, afirmou revelando que até sugeriu um esboço para “o pessoal responsável”, para deixar funcionando o hospital normal.

Indagado sobre como fazer um hospital “da noite para o dia”, Mac Donald disse para não esquecer: “sou Engenheiro” e se quer um hospital em um mês “eu faço, sabe porquê?”, perguntou, para responder “um mês vale três, se eu tocar três turnos, eu tenho três meses, três meses é mais que suficiente”.

Por: GDia

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