O deputado Zeca Dirceu (PT) disse neste sábado, 19, que a PEC do Bolsa Família além de garantir o auxílio de R$ 600 e valor extra de R$ 150 para cada criança de até seis anos, vai permitir a retomada de programas importantes desmantelados pelo atual governo. “Também vai garantir o aumento real do salário mínimo que ficou congelado nos últimos quatro anos”.
A proposta foi entregue ao Congresso Nacional na quarta-feira, 16, pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) e começa a tramitar no Senado Federal. Entre os programas que serão recuperados, Zeca Dirceu cita o Farmácia Popular, o Minha Casa Minha Vida, Fome Zero, Merenda Escolar e o auxílio creche. “Durante a campanha, conseguimos expor com maior relevância todos os cortes feitos por Bolsonaro nas mais diversas áreas, em especial na educação, saúde e assistência social”.
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“Lula volta a colocar os pobres como centro das prioridades do governo, por mais chilique que venha ter o mercado por essa opção. Além disso, vamos retomar as obras paralisadas e o crescimento do país. O ciclo virtuoso da economia será expandido, mas com a comida no prato do povo, de quem passa fome”, completa o deputado.
Projeto
Zeca Dirceu é também um dos autores do projeto de lei que prevê a manutenção, a partir de janeiro de 2023, do valor mínimo de R$ 600 mensais + R$ 150 por criança, conforme previsto na PEC, para as famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica no País. “É o programa Mais Bolsa Família em referência ao maior programa social criado pelo presidente Lula, patrimônio dos brasileiros”, disse sobre o projeto assinado por mais 34 deputados petistas.
“O Mais Bolsa Família vai garantir o sustento das famílias vulneráveis e viabilizar o regresso ao mercado de trabalho, dignidade da renda, proteção do acesso de crianças e adolescentes à escola e às políticas de saúde”, completou.
Atualmente, segundo o deputado, mais de 125 milhões de pessoas não têm comida garantida todo dia, nem em quantidade, muito menos em qualidade. “Delas, 33 milhões enfrentam realidade ainda pior: passam fome”.
O Brasil, que com o Bolsa Família dos governos Lula e Dilma retirou 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza, voltou agora ao patamar de 30 anos atrás, à miséria. “O projeto resgata a dignidade de milhões de famílias que sofrem com a fome, inflação e desemprego que aumentaram substancialmente nos últimos anos sob o governo Bolsonaro”.