Pedageiras querem nova leniência, assumir ilícitos, ressarcir cofres públicos e participar da nova licitação

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Três empresas que exploram o pedágio rodoviário no Paraná (Rodonorte, Ecocataratas e Ecovia) estão propondo um novo acordo de leniência, igual ao fechado em 2019 em negociação liderada pelo Ministério Público Federal (MPF), “para assumir ilícitos e ressarcir os cofres públicos”.

A informação é do deputado estadual Hussein Bakri, líder do governo na Assembleia Legislativa, em vídeo levado as redes sociais nesta terça-feira (02).

A iniciativa das pedageiras, segundo ele, foi para barrar um Processo Administrativo de Responsabilização instaurado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), a pedido do governador Ratinho Junior.

AQUI para assistir o vídeo no Instagram

O procedimento, segundo Bakri, “suspendeu temporariamente o direito de cada uma delas de participar de licitações e contratar com o Paraná”, informou.

Assista abaixo o vídeo de Bakri

De acordo com o líder do Governo, a proposta das pedageiras “está sendo analisada e negociada pela CGE e, antes do vencimento dos atuais contratos, haverá uma definição”.

“Se não houver acordo, os processos administrativos serão retomados, podendo culminar no impedimento dessas empresas de disputarem concorrências públicas estaduais”, ressaltou o deputado (a licitação do novo pedágio deverá ocorrer na segunda metade do ano)

“Na discussão do pedágio, que vigorará pelos próximos 30 anos, o Governo Ratinho Junior trabalhará sempre com transparência e em defesa dos paranaenses!”, afirmou Bakri.

A manifestação faltando nove meses para terminar os atuais contratos de pedágio, segundo o deputado, é uma reação ao surgimento de “muitos demagogos e propagadores de fake news”.

“Por isso, é preciso reestabelecer algumas verdades. Em primeiro lugar, a nova concessão das rodovias é de responsabilidade do Governo Federal”, afirmou.

Ratinho Junior, ainda de acordo com o deputado, desde o início do mandato “vem cobrando as concessionárias pelos atos de corrupção e pelas obras não realizadas”.

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