“Onças e uma cidade perdida” é o tema do bate-papo que começa às 19h, no Tetris Container Hostel. Entrada é gratuita
Você sabia que a área do Parque Nacional do Iguaçu pode ter vestígios arqueológicos de uma missão jesuítica que existiu no século 17? A apresentação de uma pesquisa inédita sobre a redução jesuítica de Santa Maria do Iguaçu é um dos assuntos da noite de abertura do Pint of Science de Foz do Iguaçu, que acontece nesta segunda-feira (07) a partir das 19h, no Tetris Container Hostel (Avenida Cataratas, 639). A primeira noite do evento – que leva ciência para os bares de todo o Brasil – será dedicada às pesquisas realizadas na Região, na noite intitulada “Onças e uma cidade perdida no Parque Nacional do Iguaçu”. A entrada é gratuita.
No bate-papo, estará presente o historiador e museólogo, Pedro Louvain que vai apresentar dados inéditos e relatos reais sobre a fundação, o cotidiano, as dificuldades e o fim de Santa Maria do Iguaçu, em uma trama que mistura antropofagia, poligamia e catequese. E, para mostrar que o Parque é um laboratório a céu aberto para pesquisas de inúmeras áreas de conhecimento, o Pint of Science também trará a bióloga Yara Bastos, coordenadora executiva do projeto Onças do Iguaçu. Yara vai falar sobre como a coexistência de seres humanos com grandes felinos é uma das principais frentes para a conservação da população de onças-pintadas na região do Iguaçu.
O Pint of Science continua na terça-feira (08), quando o tema central será “Feminismos e Masculinidades – repensando as relações de gênero”. A conversa com os pesquisadores Waldemir Rosa e Elen Schneider, será a partir das 19h, no 277 Craft Beer (Rua Marechal Floriano, 709). Na quarta-feira (09), a noite de encerramento também será no 277 Craft Beer com o tema “Máquinas e Cidades Inteligentes, quem contra quem?”, com o coordenador do Laboratório de Inteligência Artificial (LAMIA) da UTFPR, Thiago Naves, e o cientista da Computação Antônio Marcos Massao Hachisuca.
Ciência e cerveja, uma combinação de sucesso
O Pint of Science é o maior debate de ciência do mundo que ocorre fora dos ambientes universitários. O Festival tem o objetivo de oferecer um espaço para que cientistas possam falar sobre os últimos avanços científicos em um formato acessível ao público – principalmente em bares, pubs, cafés e outros espaços públicos. O festival chegou ao Brasil em 2015 e desde então já aconteceu em 179 cidades de todo o Brasil.
Em Foz do Iguaçu, o evento é um projeto de extensão da Universidade Federal da Integração Latino-Americana e conta com o patrocínio da Koba.