Iniciativa do Governo do Estado em conjunto com entidades do setor tem como meta possibilitar a recuperação a partir do turismo regional, com viagens até de 200 quilômetros dentro do próprio Estado. Várias ações estão em prática para aquecimento desse mercado tão logo seja possível.
Diante de todo o impacto provocado pela pandemia do coronavírus, o setor do turismo está entre os primeiros que sentiram a crise bater à porta e figura no rol dos mais prejudicados. Para deixar tudo pronto e favorecer o reaquecimento desse mercado tão logo seja possível, o Governo do Estado e entidades do setor articularam, assim que surgiram os primeiros reflexos do coronavírus, o Projeto de Retomada do Turismo no Paraná, que caminha a todo vapor.
A principal meta é a possibilitar a recuperação a partir do turismo regional, com viagens até de 200 quilômetros dentro do próprio Estado.
Após a conclusão da Fase 1 do projeto, a 2 foi iniciada imediatamente e a fase 3 já está em andamento. Elas consistem, respectivamente, na costura de parcerias com entidades de classe e instâncias de governança para capacitação e qualificação dos serviços, como hospedagem, alimentação e agenciamento e na retomada dos negócios a partir de encontros de negócio virtuais.
O projeto é uma iniciativa da Paraná Turismo, Invest Paraná e Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, em parceria de instituições representativas dos setores público e privado, que fazem parte do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur) e, ainda, das Instâncias de Governança Regionais (IGR’s) das 14 regiões turísticas do Paraná.
“Durante o isolamento social e o fechamento do comércio, trabalhamos incansavelmente para proporcionar uma retomada do turismo em todas as regiões do Estado. Queremos garantir que os destinos turísticos do Paraná entrem na rota dos paranaenses, dos brasileiros e dos estrangeiros, como foi determinado pelo governador”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.
Na Fase 1 do projeto foi feito, entre março e abril deste ano, um levantamento de 11 mercados emissores dentro do Estado, principalmente nos segmentos ecoturismo, aventura e rural. Os destinos emissores são: Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Guarapuava. Essas cidades foram escolhidas em função da densidade populacional e da capacidade de renda.
Ainda nessa fase houve a seleção de produtos e empresários envolvidos na emissão e recepção de turistas, que deveriam estar inseridos em três filtros básicos – ter registro ativo no Cadastur, estar em um município que faça parte do Mapa do Turismo Brasileiro e seguindo os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19.
De acordo com o diretor de Marketing da Paraná Turismo, Aldo Carvalho, após a seleção dos destinos emissores, foi definido que o turismo de curta distância seria a prioridade, inspirando-se em experiências internacionais. “Começamos um trabalho de construção das fases dos projetos e a primeira coisa que fizemos foi um levantamento de informações, e definimos os mercados emissores e os destinos finais dentro do próprio Estado. Ou seja, um turismo do Paraná para o paranaense”, destacou.
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