Nos dias 9 e 10 de junho, a vazão foi de 308 mil litros de água por segundo, um quinto da vazão considerada normal. A seca é sentida também no Rio Paraná, que está 8,5 metros abaixo da média dos últimos cinco anos.
Por causa da estiagem, o Rio Iguaçu registrou, nesta semana, a menor vazão do ano nas Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A informação é da Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelo monitoramento hidrológico do rio.
Nos dias 9 e 10 de junho, a vazão foi de 308 mil litros de água por segundo. O número representa um quinto da vazão considerada normal, que é de 1,5 milhão por segundo – marca que não é alcançada desde março.
O leito do Rio Iguaçu conta com seis usinas hidrelétricas e nasce na região de Curitiba, atravessa o estado, e deságua em Foz do Iguaçu, nas Cataratas, conforme a Copel.
Por isso, segundo a companhia, é importante chover na região metropolitana da capital do estado para haver reflexo no aumento da vazão do rio.
A seca é sentida também no Rio Paraná. Na região da Ponte da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Paraguai, o nível do rio está 8,5 metros abaixo da média dos últimos cinco anos.
A Ilha de Acaray, que antes era cercada de água, atualmente aparece isolada na paisagem, apenas rodeada por pequenas piscinas naturais e grandes áreas de terra, que antes ficavam submersas.
Falta de chuvas
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), entre janeiro até o fim do mês de junho, são esperados quase 1035,9 milímetros de chuva em Foz do Iguaçu. Contudo, a realidade foi de 718 milímetros até o momento.
Em janeiro, época de bastante chuva, caiu 508 milímetros em Foz. De fevereiro até este sábado (12), choveu apenas 210 milímetros – 23,66% a menos do que precisava.
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