Prefeitos do Oeste vão pedir revisão do decreto estadual, diz presidente da Amop

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Municípios pedem para que o Estado permita que cada um alinhe as medidas sanitárias conforme a sua realidade

Em reunião por videoconferência, realizada nesta quarta-feira (1°), prefeitos da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) decidiram por encaminhar um recurso administrativo para o governo do estado pedindo a flexibilização do decreto que entrou em vigor hoje e que estabelece parâmetros mais rígidos de controle da circulação de pessoas e de funcionamento de atividades econômicas em municípios que compõem sete Regionais da Saúde, área que compreende 134 cidades. O documento deve ser enviado na quinta-feira (02).

De acordo com o presidente da Amop e prefeito de Matelândia, Rineu Menoncin, os municípios, que se surpreenderam com o decreto estadual, entendem que cada um está dentro de uma realidade, por isso as medidas não devem ser generalizadas. “Existem municípios com poucos casos e que estão sob controle, mas também existem municípios que realmente se faz necessário lockdown e até medidas mais drásticas”, ressaltou.

Menoncin também destacou que a decisão pelo pedido de revisão do decreto foi coletiva. Os municípios pedem para que o Estado permita que cada um alinhe as medidas sanitárias conforme a sua realidade.

Com isso, o presidente da Amop também manifestou a necessidade de uma atenção especial por parte do governo para dar amparo ao sistema de saúde com a disponibilização de mais leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Para a região Oeste, o pedido é de 50 a 60 novos leitos através de convênios com hospitais particulares e também com ampliação dos hospitais de referência.

“Há a promessa de inauguração de mais dez leitos por parte do secretário de Saúde, Beto Preto. Eles devem ser inaugurados ainda nesta sexta-feira ou na próxima segunda feira. Cada 10 leitos de UTI podem atender mil casos”, disse Menoncin, que ainda reforçou: “Mais de que lockdown, que vai afetar nossa economia, trazer problemas para o comércio, que já está comprometido, nós precisamos de leitos de UTI”.

Por: Catve

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