O município decretou luto oficial por três dias pela perda da mais importante líder das religiões de matriz africana de Foz
A Prefeitura de Foz do Iguaçu lamenta o falecimento de Marina Aurea Galdino, conhecida como mãe Marina de Ògún, de 73 anos. Ela faleceu por causas naturais no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, na tarde desta sexta-feira, 12.
Nascida em São Paulo, mãe Marina de Ògun já se considerava iguaçuense, pois há 30 anos residia em Foz do Iguaçu. Na cidade, foi eleita presidente do Conselho da Igualdade Racial de Foz do Iguaçu e idealizou o grupo Afoxé Ogún Fúnmilaiyó.
Também fez parte da Rede das Mulheres Negras do Paraná, da Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde (RENAFRO) e integrou o Conselho Consultivo da Defensoria Pública do Estado do Paraná.
A candomblecista lutou pelas comunidades afro-brasileiras, especialmente as mulheres negras, e pelo combate à intolerância e ao racismo religioso.
“Mãe Marina foi uma mulher forte, que sempre esteve ao lado dos mais vulneráveis e que na sua fé acolheu seu povo e lutou por uma sociedade mais justa e mais humana”, afirmou o prefeito Chico Brasileiro.
A Prefeitura de Foz do Iguaçu se solidariza com os familiares da mãe Marina e deseja força neste momento de luto, e decreta luto oficial por três dias pela perda da mais importante líder das religiões de matriz africana do município.
