Primeiro pilar da ponte da integração Brasil-Paraguai começa a tomar forma

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Foto: Roger Meireles

Serão quatro pilares de 56 metros de altura cada, que darão sustentação aos cabos da estrutura unindo Foz do Iguaçu e Presidente Franco

Já começou a tomar forma o primeiro dos quatro pilares que darão suporte aos cabos de sustentação da ponte da integração Brasil-Paraguai, próximo ao Marco das Três Fronteiras. A estrutura, a segunda na região de Foz do Iguaçu unindo os dois países, é financiada exclusivamente com recursos da Itaipu Binacional. Projeto inclui ainda a construção de uma perimetral unindo a aduana a BR-277.

A obra de construção continua a todo vapor, destacou nesta quinta-feira (28) o portal do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT). As equipes trabalham no deslizamento do pilar de 56 metros de altura no lado do brasileiro da estrutura. “O empreendimento está dentro do cronograma planejado e o próximo passo é a conclusão de um dos pilares e dos blocos da ponte”, reforça o órgão.

O DNIT é responsável por supervisionar a obra, além de ter competência técnica para aprovar os projetos, sob responsabilidade do Governo do Estado. O investimento, com recursos da Itaipu Binacional, será de aproximadamente R$ 463 milhões, considerando obras da estrutura, desapropriações e a construção de uma perimetral no lado brasileiro.
Mais dois anos

A previsão é que a construção termine no prazo de 36 meses (daqui a dois anos). O DNIT lembra que a estrutura está sendo construída no rio Paraná, entre Foz do Iguaçu, na região do bairro Porto Meira, e Presidente Franco, cidade paraguaia vizinha a Ciudad del Este, onde está localizada a Ponte Internacional da Amizade.

A segunda ponte entre os dois países será mais um estímulo ao desenvolvimento regional, facilitando a logística de cargas e melhorando o trânsito no centro de Foz do Iguaçu e na Ponte da Amizade.

Apoio da Itaipu

A Itaipu financiará totalmente a construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, ao custo de R$ 323 milhões, e também da Perimetral Leste, que vai exigir mais R$ 140 milhões. A estrutura terá 760 metros de comprimento e será do tipo estaiada, com vão-livre de 470 metros, que é um de seus diferenciais estéticos. 

A ligação estaiada com o maior vão-livre do mundo é a que liga o continente russo à ilha Russky. Ela tem 3.100 metros de extensão e vão-livre de 1.104 metros. Embora menor, a ponte sobre o Rio Paraná também será impactante e se tornará o novo cartão postal da fronteira.

Ronildo Pimentel
Por GDia

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