A juíza Danuza Zorzi de Andrade, da 1ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, negou pela segunda vez o pedido de revogação da prisão preventiva de Bruno Martini Vieira, acusado de envolvimento no assassinato de Zarhará Hussein Tormos. A defesa argumentou que a fase de instrução processual foi concluída e reiterou a tese de inocência, mas o pedido foi rejeitado com base na gravidade do crime e no risco que a liberdade do réu poderia representar.
O Ministério Público, por meio do promotor Nielson Roberto de Azeredo, também se manifestou contra a soltura, ressaltando “a gravidade concreta dos fatos” e “a insuficiência de quaisquer medidas cautelares diversas da prisão”.
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Bruno está preso desde março, junto com sua companheira, Pâmela da Silva Campos, apontada como possível autora dos disparos que mataram Zarhará. Ambos negam participação no crime.
O processo está na fase final de instrução. Após esta etapa, as defesas e o Ministério Público apresentarão as alegações finais, e a juíza decidirá se os acusados irão a júri popular.
Contexto do crime
Zarhará Hussein foi assassinada a tiros dentro de seu veículo em 26 de fevereiro. O corpo foi encontrado dois dias depois, no bairro Remanso Grande, em Foz do Iguaçu. As investigações apontam que o crime pode ter sido motivado por ciúmes e desavenças pessoais entre os envolvidos.
Próximos passos
A expectativa é que, após as alegações finais, o caso seja encaminhado a júri popular, caso a magistrada pronuncie os acusados.
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