No sábado, dia 27, o Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu, elegeu a diretoria que irá conduzir os trabalhos da entidade no biênio 2022/2023. O CDHMP é uma entidade da sociedade civil, criada em 1991 e que se notabiliza pelo enfrentamento às graves violações dos direitos em todas suas formas.
Devido a sua composição pluralista, a entidade decana acolhe os movimentos sociais e outras entidades alinhadas no campo progressista.
Na Assembleia que elegeu a nova diretoria, os membros, tal como vem acontecendo nas reuniões da entidade, aprofundaram os temas que definem a linha de atuação do CDHMP. A presidenta eleita, reiterou o caráter classista da entidade, dizendo que a defesa dos interesses dos setores vulneráveis da sociedade é cláusula pétrea do CDHMP. Disse ainda a professora Tamara André, que a entidade vai dar continuidade aos projetos da diretoria anterior, priorizando a formação cidadã por meio da Rádio e TV do CDHMP e muito trabalho de base.
Reforçando a fala da presidenta, o membro da diretoria, Hamilton Serighelli, disse que para o próximo ano o CDHMP terá como uma de suas prioridades a organização de base. “A defesa dos direitos, seja o de ter terra pra cultivar, casa pra morar e um transporte público de qualidade, tem de ser feito pela população. Para tanto vamos organizar a base no campo e na cidade”, afirmou Serighelli.
A nova diretoria do CDHMP está composta por:
Presidente, Tamara André, professora universitária e sindicalista; Vice-Presidente, Nildemar da Silva, coordenador do MST na região; Secretário, Fabiano Severino, pedagogo; Tesoureiro, Hamilton Serighelli, funcionário público aposentado e Diretor de Comunicação, Diego Valdez, funcionário da educação básica.
Para o Conselho Fiscal foram eleitos, Jaime Schlogel, advogado; Edina vergara, assistente social e José Luiz Pereira, músico.