A Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná promoveu, nesta semana, a formatura de 30 mulheres que concluíram com sucesso o curso de Qualificação em Panificação. A iniciativa faz parte do Programa Mulheres Mil, do governo federal. No Paraná, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) desempenha papel fundamental na execução do programa, que visa promover a inclusão educacional e social de mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo cursos profissionalizantes gratuitos.
“A Secretaria da Educação do Paraná trabalha intensamente na elaboração de planos de curso e na contratação de professores, garantindo um acompanhamento pedagógico eficaz”, destacou Társila Dominoni, técnica pedagógica do Departamento de Educação Profissional da Seed. “A conclusão do curso e a formatura representam um marco importante na vida dessas mulheres, que estão se reerguendo e buscando novas oportunidades”.
Instituído pelo Ministério da Educação em 2023, o programa iniciou no Estado em 2024 com 75 vagas na penitenciária de Foz do Iguaçu. Esta é a segunda turma que conclui o curso. A primeira formatura ocorreu no primeiro semestre. Com o bom aproveitamento das vagas, que atingiu 100%, o governo federal planeja aumentar a oferta em 2025. No ano que vem serão 600 vagas para o Estado, incluindo cursos de Corte e Costura e de Confeitaria, que serão oferecidos também nas penitenciárias de Ponta Grossa e Piraquara.
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“O programa é uma ferramenta poderosa para a recuperação da autoestima e para o empoderamento das mulheres. A educação é um caminho para a liberdade e o empreendedorismo”, afirmou o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. “A cerimônia de formatura é mais do que uma celebração, é uma oportunidade para promover o empreendedorismo e a autonomia, preparando essas mulheres para atuarem profissionalmente após o cumprimento de suas penas”.
“A Polícia Penal do Paraná tem um forte compromisso com a reintegração social dos custodiados. Parcerias como essa com a Secretaria da Educação abrem portas para aqueles que passaram pelo sistema prisional e desejam seguir outros caminhos. Viabilizar cursos de capacitação profissional colabora para isso e, por consequência, diminui a reincidência do crime também”, disse a diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre.