A primeira filial nas Américas do Centro Georges Pompidou, um dos mais importantes museus de arte moderna e contemporânea do mundo, terá a assinatura do arquiteto paraguaio Solano Benítez, reconhecido internacionalmente por sua arquitetura sustentável. O acordo que oficializa a instalação do museu em Foz do Iguaçu foi assinado nesta sexta-feira (30), em Paris, após cinco anos de negociações entre o governo do Paraná e a instituição francesa.
Premiado com o Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza em 2016, Benítez é conhecido por explorar materiais simples e acessíveis, como tijolos e concreto aparente, transformando-os em estruturas sofisticadas e ambientalmente responsáveis. A proposta para o Centro Pompidou Paraná seguirá essa linha, incorporando princípios de sustentabilidade e integração com o ambiente natural da região trinacional, que conecta Brasil, Paraguai e Argentina.
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O projeto também contará com a colaboração do arquiteto brasileiro Angelo Bucci, especialista em obras que dialogam com o entorno e a paisagem. Juntos, eles deverão desenvolver uma arquitetura que não apenas abriga um dos mais importantes acervos de arte moderna e contemporânea do mundo, mas que também se torne referência em soluções construtivas sustentáveis.
“O trabalho de Solano Benítez valoriza o potencial dos materiais locais, reduz os impactos ambientais da construção e promove um diálogo respeitoso com a natureza, algo fundamental para uma cidade como Foz do Iguaçu”, destacaram representantes do projeto durante a cerimônia de assinatura em Paris.
Além do compromisso com a sustentabilidade, a filial do Pompidou em Foz do Iguaçu pretende se tornar um centro cultural vibrante, com exposições, atividades educativas e ações que promovam a circulação internacional de artistas e obras.
Ainda não há data definida para o início das obras, mas o projeto já é considerado um marco na expansão do museu francês e na valorização da arquitetura sustentável na América Latina.
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